sábado, 24 de novembro de 2012

A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA

A Parábola da Ovelha Perdida
“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha achá-la? Lucas, 15:1 a 10. Esta parábola trouxe-me a mente a vida de André Luiz e tem muita relação com o que sabemos sobre esse Espírito, com letra maiúscula. Não sabemos quem é André Luiz, Isto é, quem foi na Terra em sua última encarnação entre nós... Por seu progresso atual no plano espiritual, vemos que ele tinha muita bagagem, muita aquisição de vidas passadas. Também não sabemos que aprisco deixou, quando de sua última romagem entre nós quando, sob às vistas de seu pastor (guia), essa ovelha desgarrou-se do rebanho espiritual. A ovelha desgarra-se do rebanho porque se deixa levar por uma vegetação mais tenra e pastando aqui e ali, vai se afastando...afastando... e quando vê já se encontra muito distante das companheiras de rebanho e não mais ouve o chamado do pastor, nem o balido das companheiras; está perdida, então se apavora e bali desesperada... Assim pensamos que acontece com o espírito, quando deixa o aprisco, ou seja, a colônia em que estava, para se reencarnar. Uma vez na carne se esquece de tudo, de todos os compromissos! E, como a ovelha, vai se afastando aos poucos de seu pastor (espírito protetor) e dos amigos encarnados o rebanho e quando menos percebe está sozinho e perdido no meio da selva humana, envolvido em prazeres sensuais, mesas lautas, bebidas excitantes, sem ouvir o balido do rebanho, o chamamento do pastor e se acha, então, completamente emaranhado no cipoal da vida, nos espinheiros das paixões...Nada o faz despertar, nem mesmo a dor de suas criações mentais... Fica cego e surdo! E quando chega o lobo faminto e perseguidor de ovelhas desgarradas e abate a pobrezinha ¾ a morte então o deserto é triste e pavoroso,cheio de lobos famintos, produtos de suas próprias criações. Sofrimentos alucinatórios aderem, perde a última esperança e luta preso nos espinheiros que entreteceu em volta de si mesma; luta como se estivesse num lodaçal e quanto mais luta mais se agita, mais se afunda... Até que novamente pela dor e sofrimento, lembra-se que teve um pai um amigo bondoso e, entre lágrimas de fogo, pede misericórdia; o guardião ou pastor deixa as noventa e nove ovelhas no aprisco e corre a socorrer a perdida e leva-a nos ombros. Não foi isso mesmo o que fez o Ministro Clarêncio, deixando o seu ministério em “Nosso Lar” para socorrer e levar André Luiz nos braços amigos? Não houve festa de regosijo pela sua chegada: o que houve foi tratamento, trabalho, estudo e muita luta, até que um dia, André Luiz voltando a Terra encontrou outro homem ocupando o seu lugar. O primeiro impulso foi de revolta por julgar-se traído; depois sentindo a realidade da vida, entrou em prece pedindo ajuda para o segundo esposo de sua viúva. Aí surgiu a sua redenção e ele, nimbado de luz, voltou volitando ao “Nosso Lar”, e então sim, foi recebido com alegria e premiado com o título de Cidadão de “Nosso Lar”. Irmãos! Abramos os olhos, os ouvidos e principalmente o coração para ouvirmos o chamamento do nosso pastor o protetor espiritual que nos acompanha; para ouvirmos os balidos dos nossos companheiros do grupo espiritual encarnado a que estamos unidos, esquecendo os nossos desencontros, desentendimentos e ofensas para, assim, unidos vencermos a luta com amor e honestidade e seremos também um dia recebidos com alegria e festa, como o símbolo da ovelha perdida que foi achada. Manoel Cândido e Silva

ALCOOL E OBSESSÃO

Álcool e Obsessão
Aobsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual. A medicina atual ainda reluta - e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão. Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão. De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carington, Price, na Inglaterra, até a outros para-psicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as “mentes desencarnadas”. Jean Ehrenwald, psicanalista, chegou a publicar importante livro intitulado: Novas Dimensões da Análise Profunda, corroborando as experiências de Karl Wick-land em Trinta Anos Entre os Mortos. Koogan, na Europa de hoje, acompanhado por vários pesquisadores, efetuou experiências de controle remoto da conduta humana pela telepatia, obtendo resultados satisfatórios. Tudo isso nada vale para os que se obstinam na negação pura e simples, como faziam os cientistas e os médicos do tempo de Pasteur em relação ao mundo bacteriano. As quadras de Cornélio Pires sobre a obsessão alcoólica não são apenas uma brincadeira poética. Elas nos mostram - num panorama visto do lado oculto da vida -a própria mecânica desse processo obsessivo. Espíritos inimigos, (que ofendemos gravemente em existências anteriores), excitam-nos o desejo inocente de “tomar um trago”. Aceitamos a “idéia maluca” e espíritos vampirescos são atraídos pelas emanações alcoólicas do nosso corpo. Daí por diante, como aconteceu a Juca de João Dório, “enveredamos na garrafa” e vamos" parar no sanatório. Os espíritos vampirescos são viciados que morreram no vício e continuam no mundo espiritual inferior, aqui mesmo na Terra, buscando ansiosamente os seus “tragos”. Satisfazem-se com as emanações alcoólicas de suas vítimas e continuam a sugá-las como vampiros psíquicos. Nas instituições espíritas bem dirigidas esse processo é bastante conhecido, e são muitos os infelizes que se salvam após um tratamento sério. Nos hospitais espíritas as curas são numerosas. Veja-se a obra do Dr. Inácio Ferreira: Novos Rumos à Medicina, relatando as curas realizadas no Hospital Espírita de Uberaba. Não é só a obsessão alcoólica que está em jogo nos processos obsessivos. Os desvios sexuais oferecem um contingente talvez maior e mais trágico do que o do álcool, porque mais difícil de ser tratado. Tem razão o poeta caipira ao advertir que “álcool, para ajudar, é cousa de medicina”. Só nas aplicações médicas o álcool pode ser usado como remédio. Mas temos de acrescentar, infelizmente, que os médicos de olhos fechados para a realidade espiritual não estão em condições de atender aos casos de alcoolismo. Os grupos espíritas e as associações alcoólicas obtêm resultados mais positivos, quando em tratamentos bem dirigidos. IRMÃO SAULO(Pseudônimo usado por jose Herculano Pires)

COMO DEIXAR DE BEBER E SE DROGAR

Como deixar de Beber e se Drogar
Começando qual criança indefesa buscando a proteção de Deus, amando a si mesmo, analisando a função bendita do corpo físico e estabelecendo escolhas: do que pensa, do que fala, do que faz, do que escolhe, do que sente, do que procura e do que lhe faz feliz. Se a felicidade onde coloca a emoção, é baseada no TER, ainda distante está da grande conquista; mas, se o esforço da busca se prescreve na análise do próprio sentimento, o dever da alma encarnada é o sentimento de filiação com Deus. Sentir-se um filho d'Ele, em aprendizado constante, necessitado de apoio e orientação. Trabalhar a humildade e conseguir sentir-se amparado e abençoado por Ele. Quando, na espera por respostas não encontrá-las rapidamente, aguarde... Ele nos fala ao coração; não quando exigimos respostas mas, quando o sentimento interiorizá-lo, fazendo-nos pequenino, simples e só assim, auscultaremos este Pai Magnânimo atendendo às nossas aflições. Ele falará conosco no sentimento do amor que trabalhamos em nós mesmos e talvez conseguiremos entender - tantas vezes aguardamos respostas e quando não pensamos, na acústica da mente e do coração, a resposta chega. Teremos no bem o encontro conosco mesmo e a resposta do Céu, cada um, um dia encontrará ... Deus nos abençoe sempre. Gratidão, MEIMEI

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

MACONHA

Planta herbácea de clima quente e úmido, originária da Índia, a maconha (Cannabis sativa) pertence à família Moraceae e pode atingir até 5 metros de altura. Possui folhas digitadas e flores pequenas, amarelas e sem perfume. É uma planta dioica que apresenta talos com flores femininas e talos com flores masculinas. O fato de a planta possuir talos com flores diferentes influencia na colheita, pois as flores masculinas endurecem mais rápido, morrendo após a floração, enquanto que as inflorescências femininas permanecem com uma cor verde-escura até um mês após a floração, quando as sementes amadurecem. Quando não ocorre fecundação das flores femininas, elas excretam grandes quantidades de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. O fruto da maconha é amarelo-esverdeado, pequeno, ovalado e contém uma substância ácida que serve de alimento para algumas espécies de aves. Os primeiros relatos dessa erva no Brasil datam do século XVIII quando era usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos. Tais fibras eram obtidas por meio de vários processos, incluindo desfolhamento, secagem, esmagamento e agitação que separam as fibras da madeira. Essas fibras fortes e duráveis foram usadas como velas de navios por séculos e até hoje são utilizadas em cordas, cabos, esponjas, tecidos e fios. As sementes com muitas proteínas e carboidratos são utilizadas na alimentação de pássaros domésticos, e em cereais e granolas. Do óleo extraído das sementes fazem-se tintas, vernizes, sabões e óleo comestível. Substâncias da maconha A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra. THC ou 6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo [b,d] piran-1-ol (nome oficial IUPAC) Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas das maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum é através do fumo. Ao inalar a fumaça da maconha, o THC vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas. Por possuírem uma superfície grande, os alvéolos absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro. Em nosso cérebro existem alguns receptores canabinoides que se concentram em lugares diferentes, como no hipocampo, cerebelo e gânglios basais. Esses receptores possuem efeitos em algumas atividades mentais e físicas como memória de curto prazo, coordenação, aprendizado e soluções de problemas. Os receptores canabinoides são ativados pela anandamida, substância endógena neurotransmissora que é comparada ao THC, o princípio ativo da maconha. O THC, também pertencente ao grupo dos canabinoides, copia as ações da anandamida se ligando aos receptores canabinoides e ativando os neurônios, influenciando de forma adversa o cérebro. A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar. Efeitos em curto e longo prazo Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas. As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer. Dependência Afinal, a maconha causa ou não dependência? Muitos estudos estão sendo feitos a respeito desse assunto, mas ainda não se sabe ao certo se a maconha causa ou não a dependência. Por causa da dificuldade de se quantificar a maconha que atinge a corrente sanguínea, não há doses formais de THC que causam dependência. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso. Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha diariamente não desenvolvem o vício, enquanto outros podem desenvolver uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas. Não é possível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha. De acordo com aAgência Americana de Combate às Drogas, o consumo prolongado de maconha pode causar danos aos pulmões e ao sistema reprodutivo. Usos medicinais Nos séculos passados, a maconha era usada, naChina, como anestésico, analgésico, antidepressivo, antibiótico e sedativo. A erva foi citada na primeira farmacopeia (livro que reunia fórmulas e receitas de medicamentos) conhecida no mundo, cerca de 2 mil anos atrás, recomendando o seu uso para prisão de ventre, malária, reumatismo e dores menstruais. No século XIX, alguns povos começaram a utilizá-la no tratamento da gonorreia e angina. Atualmente, muitos acreditam que os efeitos negativos da maconha superam os seus efeitos positivos, mas muitos efeitos nocivos da maconha permanecem inconclusivos. Por essa razão, algumas pessoas pedem para que ela seja legalizada a fim de ser utilizada como medicamento no tratamento de algumas doenças, como câncer e AIDS (combate as náuseas e estimula o apetite), glaucoma (alivia a pressão ocular), epilepsia (evita as convulsões) e esclerose múltipla (diminui espasmos musculares). Em alguns estados norte-americanos, o uso medicinal da maconha já foi legalizado. Paula Louredo Graduada em Biologia

COCAINA

A Erythroxylon coca é uma planta encontrada na América Central e América do Sul. Essas folhas são utilizadas, pelo povo andino, para mascar ou como componente de chás, com a função de aliviar os sintomas decorrentes das grandes altitudes. Entretanto, uma substância alcaloide que constitui cerca de 10% desta parte da planta, chamada benzoilmetilecgonina, é capaz de provocar sérios problemas de saúde e também sociais. Na primeira fase da extração do alcaloide, as folhas são prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de cocaína. Na segunda e última, utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco. Assim, neste segundo caso, ela pode ser aspirada, ou dissolvida em água e depois injetada. Já a pasta é fumada em cachimbos, sendo chamada, neste caso, de crack. Há também a merla, que é a cocaína em forma de base, cujos usuários fumam-na pura ou juntamente com maconha. Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e mais uma vez, e assim sucessivamente. O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite. Como a cocaína tende a perder sua eficácia ao longo do tempo de uso, fato este denominado tolerância à droga, o usuário tende a utilizar progressivamente doses mais altas buscando obter, de forma incessante e cada vez mais inconsequente, os mesmos efeitos agradáveis que conseguia no início de seu uso. Dosagens muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais e auditivas; ansiedade, delírios, agressividade, paranoia. Este ciclo torna-o também cada vez mais dependente, fazendo de tudo para conseguir a droga, resultando em problemas sérios não só no que tange à sua saúde, mas também em suas relações interpessoais. Afastamento da família e amigos, e até mesmo comportamentos condenáveis, como participação de furtos ou assaltos para obter a droga são comuns. Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por exemplo, pode provocar a contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso daqueles que inalam, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e disfunções severas. Gestantes podem ter bebês natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico. Romper com a droga é difícil, já que o indivíduo tende a se sentir deprimido, irritadiço, e com insônia. Assim, quando um usuário opta por deixá-la, deve receber bastante amparo e ser incentivado neste sentido. É necessária ajuda médica, tanto no processo de desintoxicação quanto tempos depois desta etapa. Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola

Crack

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos. Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações. Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico. Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes. Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação. Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola

ALCOOL

O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse excesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência). Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões. Patrícia Lopes Equipe Brasil Escola

A força do cigarro no organismo

Por longos e longos anos as pessoas foram ensinadas que o cigarro somente provocaria reações no organismo após um grande período de uso, porém estudos recentes desmentem tais ensinamentos e assustadoramente mostram a real força do cigarro no organismo. Este, composto por tabaco seco enrolado por um fino papel que se queima após ser aceso, provoca rápidas reações no corpo do homem. Segundo estudiosos, cerca de 10% dos fumantes que colocam o primeiro cigarro na boca já apresentam reações significativas no organismo que provocam a dependência por um período de até dois dias depois, idéia que se aplicava somente aos fumantes de longa data. O curioso é que um cigarro consegue suprir, em fumantes iniciantes, a necessidade do organismo em relação à droga por até uma semana, o que não acontece com fumantes de longa data. Intrigantemente, a nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Dessa forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional. Com o decorrer do tempo, as pessoas tendem a necessitar de um novo cigarro em um curto período, ou seja, em um prazo de duas horas o organismo já deixa o indivíduo inquieto, irritado e ansioso fazendo com que busque a calmaria no cigarro. Deixar de fumar não é fácil. Segundo pesquisas, somente 3% dos fumantes conseguem abandonar o vício e o restante pode até conseguir parar durante um período, mas após esse volta a fumar. Acredita-se que a melhor forma para abandonar o vício é deixá-lo de uma só vez e não gradualmente como muitos fazem. Por Gabriela Cabral Equipe Brasil Escola

Entrevista na UOL TV com o médium Marcos Alberto Ferreira

O médium Marcos Alberto Ferreira conta como foram seus primeiros contatos com o espírito Tiago, cuja história ligada às drogas é narrada de forma emocionante no livro Memórias de um Toxicômano. Este livro, junto do Corações em busca de Paz, que é uma continuação, são excelentes para os espíritas - em especial, os jovens - entenderem um pouco das regiões nas Trevas que existem ligadas ao mundo das drogas. Vamos ao relato: "Até o momento de redigir esta apresentação, confesso, não havia me dado conta da riqueza da experiência vivida com Tiago. Espírita desde infância, desde cedo estou envolvido nos trabalhos, inicialmente assistenciais e, posteriormente, doutrinários. O exemplo de meus pais tem sido a bússola que guia os meus passos nessa seara. Na década de 1990, quando judiciava na Comarca de Carmo de Minas, primeira que me abrigou como Juiz de Direito, tive minha primeira experiência no trabalho de prevenção contra as drogas. Com o auxílio de diversos cidadãos da comunidade local, da então Promotora de Justiça daquela Comarca, Dra. Regina Capelli Pinto, e velando-me da coordenação de minha esposa, Rosa Maria, companheira de todos os momentos, iniciou-se um trabalho envolvendo professores e alunos dos três municípios que integravam aquela Comarca: Carmo de Minas, Soledade de Minas e Dom Viçoso. Foram ministradas palestras para os professores e realizando um concurso com os alunos. Foi uma grande experiência para os envolvidos. Todos aprenderam muito, inclusive eu. Antes, em Poços de Caldas, já havia tido uma experiência no RENASCER – Centro de Tratamento de Dependentes Químicos, mas só depois da experiência vivida em Carmo de Minas percebi a extensão da magnitude do problema. Constatei que droga não é uma questão somente do dependente químico, mas de seus familiares, amigos, colegas de escola e trabalho, além de toda a comunidade. Todos sofrem na nefasta influência das drogas. Hoje, ao refletir sobre minha experiência com Tiago, tive a nítida impressão de que ela se iniciou com aquele movimento. A partir daquele momento me interessei pelo assunto, busquei informações, estudei e adquiri um aprendizado que me facilitou o recebimento dos textos psicografados sobre o tema. Em abril de 1998, aportei, acompanhado de minha família, na Comarca de Espinosa, região norte de Minas Gerais, de onde também guardo grata lembrança. Foi exatamente nessa época que tive meu primeiro contato com psicografia. De início, a experiência foi bastante difícil, principalmente porque me trazia muitas dúvidas e insegurança. Na manhã de 15 de maio de 2001, depois da oração e do estudo, uma surpresa. Recebi o primeiro capítulo do que me pareceu ser um livro. Nascia, ali, o Memórias de um Toxicômano. Somente alguns dias depois vim tomar o conhecimento do nome do autor espiritual, por meio do texto do próprio livro. Identifiquei-me prontamente com a história e, em especial, com os personagens de Tiago e Karina. Em cada capítulo era uma emoção diferente. Não tenho consciência de ter estado nos lugares indicados na história, mas tenho-os, em detalhes, em minha memória. Ri e chorei várias vezes. Emocionava-me como se tudo estivesse acontecendo no exato momento em que a narrativa se materializava no papel. Procurava-me conter, pois sabia que não poderia interferir na história. Assim, quando terminava o trabalho de psicografia, procurava não pensar no que havia escrtio para que não tentasse adiantar, por mim mesmo, a continuidade do texto. A oração era o meu refúgio mais seguro. Foram dias e doce lembrança, que culminaram em 10 de julho de 2001, quando se concluíram os trabalhos de psicografia deste livro. Naquele período de convivência quase diária, aprendi a identificar a presença e a manifestação de Tiago, embora não o tivesse visto. Sua presença me é sempre muito agradável. Ele traz característica da juventude, com muita energia e vontade de mudar o mundo. A diferença é que Tiago já aprendeu que só poderá transformar o mundo modificando a si mesmo. Depois de digitado, entreguei o texto para duas pessoas estudiosas na Doutrina Espírita para que me ajudassem a fazer uma séria avaliação sobre o conteúdo e a viabilidade de sua publicação. O Dr. Reynaldo Leite e o senhor Djalma Ferreira, passado alguns meses, me trouxeram seus pareceres, ambos na mesma semana e favoráveis à sua publicação. Terminada a psicografia do livro, tive a oportunidade de perceber, não raro, a presença de Tiago, nas sessões de estudo, em minha casa, e quando me encontrava na casa espírita. Sempre me foi e me é uma presença bastante agradável, que me transmite realização, vontade de crescer e aprender. Depois de alguns meses, em uma manhã cuja data não me recordo, tive o primeiro contato visual com Tiago. São raras as ocasiões em que me é permitido visualizar o Mundo Espiritual. Havia terminado o estudo e fazia uma oração para iniciar a psicografia, caso houvesse mensagem a ser recebida. Percebi adentrar na sala um garoto com aparência de 17 ou 18 anos, magro, de estatura mediana para alta, pele e cabelos claros e um lenço na cabeça, hoje conhecido como bandana, fixado de forma bastante peculiar. Admirava seu belo sorriso, quando ouvi: “ Este é Tiago”. Confesso quem me surpreendi, porque o havia imaginado com muitas aparências , mas nenhuma delas seque parecida com a visão daquele momento. A visão foi sequer parecida com a visão daquele momento. A visão foi rápida, mas até hoje a trago no coração por ter sido a primeira. No início de 2003, tive uma experiência que muito me emocionou. Era fim de tarde e início da noite de um domingo, quando me reuni com a família, mulher e filhos, no escritório de minha casa, para que juntos proferíssemos uma oração. Como de costume, lemos uma página edificante e minha esposa fez a oração. Naquele momento, me foi permitida a visão do Plano Espiritual, de forma que jamais vou esquecer. Na minha frente, estavam reunidos diversos espíritos amigos e familiares desencarnados. Entre eles, pela primeira vez, tive a grata oportunidade de visualizar a presença de meu pai e de minha avó paterna. Foi um momento de grande emoção. Percebi que à minha esquerda também se encontravam, muitos espíritos, todos de maneira respeitosa e acompanhando a oração. À minha direita, estavam muitos jovens e uma mesa, sobre a qual havia muitos livros. Prestei atenção neles e constatei que todos eram exemplares deste livro: Memórias de um Toxicômano. Só depois vislumbrei que Tiago estava entre os jovens. Ele se aproximou de mim, com lágrimas nos olhos, e me deu um forte abraço. Mostrou-me um exemplar e disse-me que havíamos conseguido. Afirmou, ainda, que, na Espiritualidade, o livro já havia sido editado e estava beneficiando a muitos. A emoção daquele momento está guardada até hoje em minha memória. Abraçamo-nos, choramos muito e fizemos uma oração de agradecimento. Quando retomei a consciência no corpo, percebi que minha mulher terminara a oração e todos choravam. A emoção havia tomado conta dela e de meus filhos, mesmo que não tivessem tido a oportunidade de presenciar a cena. Para complementar a obra, a Editora Mundo Maior resolveu publicar o livro, que, agora, está em sua terceira edição. Espero, de coração, que ele seja bastante útil e proveitoso para estudo e compreensão do problema das drogas. Nele o leitor vai verificar a existência de alguns termos que normalmente são utilizados entre os usuários. A importância de se manter o texto desta forma é preservar sua originalidade e proporcionar uma exata visão da realidade do ambiente vivido por nossos irmãozinhos toxicômanos. Ao iniciar a leitura, mergulhará em um rio de dor e sofrimento, mas também em um mar de amor, carinho e solidariedade, mantido pelos seareiros do Mestre. Terá certeza de que o Amor e a presença de Deus estão em todos os lugares e podem resgatar a todas as criaturas. Se a leitura deste livro for capaz de retirar uma só pessoa do mundo das drogas, ou orientar um só pai a conduzir seu filho que estiver trilhando esse caminho, seu objetivo terá sido conquistado. Muito obrigado pela atenção e que Jesus abençoe a todos. Marcos Alberto Ferreia"
O Velho Problema das Drogas
Recentemente a Rádio Bandeirantes levou ao ar uma série de reportagens sobre o velho problema das drogas. Vários profissionais da área foram ouvidos e, infelizmente, pelas considerações feitas, ficou entendido que grande parte da responsabilidade pelo uso de drogas na adolescência, recai sobre os ombros dos pais. O que geralmente acontece, é que os pais não observam algumas noções básicas para se formar um indivíduo consciente das suas responsabilidades e resistente ao apelo das drogas. Pensando em fazer o melhor, os pais começam por isentar os filhos de qualquer obrigação. Para poupá-los, executam as tarefas que lhes dizem respeito. Quando os filhos são pequenos os pais se desdobram para fazer tudo, providenciar tudo para que nada lhes falte e para que não tenham que enfrentar frustrações nem quaisquer dificuldades. Se pudessem, os pais os poupariam até mesmo das enfermidades, dos pequenos tombos, das dores, dos arranhões... Quando a criança começa sua jornada na escola, os pais as acompanham e carregam a sua mochila e, alguns, até fazem as lições de casa para poupar possíveis reprimendas de seus mestres. E assim a criança vai crescendo num mundo de ilusões, pois essa não é a realidade que terão que enfrentar logo mais, quando tiverem que caminhar com as próprias pernas. Imaginemos alguém que nunca teve oportunidade de dar alguns passos, que sempre foi carregado no colo, que forças terá para se manter de pé? É evidente que essa criança, quando chegar na adolescência, não terá estrutura nenhuma. Diante da primeira dificuldade ficará vulnerável como uma flor de estufa aos primeiros golpes do vento. Ela não aprendeu a suportar frustrações, pois os pais as evitaram o quanto puderam. Ela nunca teve nenhuma responsabilidade a lhe pesar sobre os ombros. Jamais sofreu uma decepção e sempre teve a razão a seu favor, até mesmo nas pequenas rixas com os amiguinhos da infância. Crianças criadas assim, não estão preparadas para pensar, nem para sair de dificuldades, nem para resolver problemas. Sempre esperam que alguém resolva tudo por elas, pois essa foi a lição que receberam dos pais ou responsáveis. Mas, afinal de contas, quem é que pode passar pelo mundo isento de dificuldades? Isso é impossível, em se tratando do nosso mundo. E o problema está justamente quando a criança, agora adolescente, sofre seu primeiro solavanco, que pode até não ser tão grave, mas é suficiente para abalar sua estrutura frágil, agora longe do olhar vigilante dos pais. Psicólogos e psiquiatras, entre outros profissionais que se pronunciaram na referida reportagem, aconselham que os pais evitem que seus filhos venham a usar drogas, dando-lhes uma educação consciente, que prepara o indivíduo para viver no mundo real e não num mundo ilusório por eles idealizado. É preciso que os pais repensem essa forma de amor sem raciocínio, esse amor permissivo, bajulador e sem consistência. É preciso permitir que os filhos andem com as próprias pernas, amparando-os sempre, mas deixando-os fortalecer os próprios "músculos". É preciso deixá-los enfrentar pequenas frustrações, como não ganhar o brinquedo igual ao do filho do vizinho, por exemplo. Como não ganhar o álbum de figurinhas que todos os colegas da escola têm. Educar é a arte de formar os caracteres do educando, e não de deformar. Assim, se você é pai ou mãe e tem interesse em manter seu filho longe das drogas, pense com carinho a respeito das recomendações que lhe chegam. E, acima de tudo, doe muito amor e atenção aos seus pequenos, pois quem ama, verdadeiramente, ensina a viver e não faz sombra para impedir o crescimento dos seus amores. Se você quer que seu filho tenha os pés no chão, coloque responsabilidades sobre seus ombros. Se você quer que seu filho resista aos vendavais da existência e ao convite mortal das drogas, permita que ele firme suas raízes bem fundo, mesmo que para isso tenha que se dobrar de vez em quando, como faz a pequena árvore enquanto seu tronco está em formação. Pense nisso, mas, pense agora! Momento Espírita
Drogas na Juventude
A questão das drogas deve ser observada com muita atenção por todos os setores da sociedade nos dias atuais. Uma importante justificativa para isso são os resultados de estudos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que foram reunidos em um livro intitulado Drogas na Escola, o qual foi lançado no dia 11 de novembro de 2002, em Brasília. Para elaborar esses estudos, a UNESCO entrevistou 50.049 alunos de escolas públicas e privadas de ensino fundamental e ensino médio em todo o Brasil. A amostra de alunos foi baseada em probabilidades, de modo que as deduções resultantes da pesquisa pudessem ser generalizadas para o universo de estudantes das 14 maiores capitais brasileiras, o que equivale a um total de 4.663.301 alunos. Nestas entrevistas foi constatado que um grande número de jovens hoje em dia consome com certo grau de regularidade algum tipo de droga, lícita ou ilícita (ver tabela). Qual será o motivo de tantos adolescentes porem em risco suas vidas para irem em busca dessas substâncias que, embora inicialmente lhes proporcionem sensações de prazer, com o passar do tempo acabam se tornando a causa de tantos sofrimentos para eles? Muitas razões são mencionadas: curiosidade, rebeldia, necessidade de auto-afirmação, etc. Todas estas causas são válidas, mas não são as mais importantes. O Espiritismo nos fornece explicações simples e claras para compreendermos esta questão. Recorremos a Joanna de Ângelis, que no seu livro Adolescência e Vida1, no capitulo “O Adolescente e o Problema das Drogas” (pág. 122 a 126), destaca como um dos principais motivos do jovem se viciar a rejeição que este sofre por parte da família, que não supre as suas necessidades afetivas e muitas vezes o incentiva a buscar substâncias químicas a fim de superar as dificuldades da vida e resolver seus conflitos interiores. Afirma Joanna que os pais, "demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole, para que, ante dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em voga". Neste mesmo capítulo, Joanna nos alerta que o destino final desses jovens que fazem uso de drogas é muito triste, caso não se livrem do vício a tempo. Afirma ela que "Todas estas drogas tornam-se convites-soluções para os jovens desequipados de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando quase irremissivelmente nos seus vapores venenosos e destruidores", o que significa que a ilusão daquele que usa drogas, procurando obter com elas uma fuga da realidade, acaba conduzido-o a uma situação muito mais difícil do que a que vivenciava antes de começar a fazer uso dos tóxicos. São muitos os prejuízos que as drogas acarretam às pessoas que as usam. As emanações perniciosas provenientes dessas substâncias tóxicas, legais e ilegais, desarmonizam os chakras, que são centros vitais através dos quais o espírito, utilizando um envoltório fluídico que o reveste e que serve de intermediário entre ele e o corpo físico, envoltório esse chamado perispírito, distribui pelo nosso corpo físico as energias necessárias ao seu bom funcionamento. Mais informações sobre esses centros vitais podem ser encontradas no livro Entre a Terra e o Céu, do espírito André Luiz2 nas páginas 126 a 128. Os desequilíbrios desses chakras acabarão se refletindo em nosso organismo como na forma de distúrbios de natureza variada, pois todo mal físico tem sua origem no espírito imortal. Joanna de Ângelis em seu livro Autodescobrimento3, confirma essa informação quando diz, na página 38, que "Na raiz, portanto de qualquer enfermidade, encontra-se a distonia do espírito". Estes distúrbios podem, por exemplo, atingir os pulmões daquele que fez uso do cigarro, o fígado do que abusou das bebidas alcoólicas e o sistema nervoso do usuário de cocaína. E se o espírito após desencarnar não melhorar seu estado mental e permanecer com a mente fixada nos tóxicos, as desarmonias em seus centros vitais terão reflexo no corpo físico que terá de usar em sua próxima encarnação. Esses reflexos se farão perceber no corpo carnal através de deformidades corporais ou de moléstias congênitas ou hereditárias. Este fato é mais uma prova de que sempre estaremos ligados às conseqüências boas ou ruins de nossos atos passados. O vício das drogas também expõe quem as usa ao assédio de entidades espirituais inferiores. O espírito quando desencarna leva para o mundo espiritual todos os hábitos por ele cultivados na Terra. Então, se encarnado ele usava tóxicos, ao desencarnar, não procurando se desprender do vício, ele continuará a sentir dentro de si a necessidade de consumir esses mesmos tóxicos, mesmo estando sem seu corpo de carne. Para satisfazer esse seu desejo, ele voltará a Terra em busca de encarnados que façam uso de drogas e quando encontra algum viciado ele o submeterá a um processo obsessivo denominado vampirismo, que consiste em o espírito acoplar-se ao perispírito do encarnado e sugar as energias vitais de seus chakras. Esse procedimento obsessivo em longo prazo resulta na desarmonização e desvitalização de seus centros vitais, dando origem a enfermidades físicas e mentais graves. E, após desencarnar, aquele que quando encarnado tinha suas energias sugadas, conservando-se viciado depois de desencarnar, passará a sorver as energias de outra pessoa consumidora de drogas, fazendo com que ela siga o mesmo caminho que ele seguiu, caso essa pessoa não altere o seu comportamento equivocado. Diante destes quadros dolorosos, pergunta-se: Como evitar que as drogas nos dominem? Diversas sugestões já foram dadas para solucionar esse preocupante problema, sugestões essas que, embora respeitáveis, apresentam diversas falhas. A doutrina Espírita, novamente através de Joanna de Ângelis, em Adolescência e Vida (Pág. 125-126), nos apresenta a melhor das soluções. Diz ela que: “Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou corrigir o seu uso ou o comportamento negativo”. Não há dúvida de que, na prevenção e no combate as drogas, a terapia do amor será sempre a mais eficaz. Na família, essa terapia deve ser exercida pela atenção e carinho que os pais devem sempre dispensar a seus filhos, atendendo-os nas suas necessidades emocionais e educando-os dentro dos princípios do evangelho. Os pais também devem dar aos filhos informações sobre as drogas, informando-os das implicações que seu consumo traz para quem as usa. Os centros espíritas também devem contribuir para a resolução desta problemática, desenvolvendo atividades de evangelização infanto-juvenil em suas dependências, atividades essas que auxiliarão os pais a informar os filhos sobre os malefícios das drogas e a implantar em seus jovens corações as virtudes evangélicas, defesas seguras contra qualquer tipo de mal. E aquele que está tentando se livrar do vício das drogas encontrará no Espiritismo valiosos auxiliares, como os tratamentos pelo passe e pela água fluidificada, que o ajudarão a harmonizar os seus chakras, eliminando deles as vibrações deletérias resultantes do uso dos tóxicos. Além disso, através das reuniões de obsessão'>desobsessão, se houver algum espírito que o esteja estimulando a consumir drogas, este será esclarecido sobre sua conduta errada e do mal que o atingirá se não mudar de atitude e concluir por si mesmo que é melhor deixar sua vítima e buscar sua própria reabilitação. Lembramos, porém, que a reforma íntima e a vontade firme de largar esse doloroso vício são os mais importantes instrumentos para se atingir a vitória nesta difícil batalha, pois os bons espíritos sempre estarão ao lado de todo aquele que realmente almeja libertar-se dos tóxicos e evoluir espiritualmente. E garantimos que não há nenhuma droga no mundo que nos proporcionará a alegria de saber que sempre estaremos envolvidos pelo infinito amor de Deus, nosso Pai. André Rabello - Rie

O Problema das Drogas

O Problema das Drogas
Não há dúvida de que o problema das drogas hoje, assim como nos últimos anos, vem tomando proporções preocupantes para todos nós. Se olharmos para as estatísticas, poderemos comprovar que nos dias atuais o número de usuários de drogas legais ou ilegais tem aumentado de forma assustadora entre nossos jovens. Vendo esse quadro, perguntamos: quais as razões que levam esses jovens a consumir drogas? Vários motivos são citados: rebeldia, curiosidade, ficar com uma imagem boa entre certos amigos etc. Embora válidas, essas razões não são as mais importantes. A Doutrina Espírita mais uma vez nos vem socorrer, nos indicando como deveremos agir para superar esse problema. O espírito Joanna de Ângelis, no livro Adolescência e Vida, psicografado por Divaldo Pereira Franco, analisa esta problemática no capítulo O Adolescente e o Problema das Drogas (pág.122 a 126) nos afirmando que a falta de atenção da família é o principal motivo que leva o jovem a tentar resolver os seus problemas e conflitos interiores através do cigarro, do álcool e das drogas consideradas ilícitas. Diz ele que os pais “demonstrando incapacidade para resolver esse problema sem a ajuda de químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole para que ante dificuldades, fujam para o recanto da cultura das drogas que permanece em voga”. Esta conduta infelizmente não irá fazer com que esses jovens resolvam os problemas que os afligem. Pelo contrário, o uso de drogas apenas acarretará diversas problemáticas para aqueles que as usam, sendo a principal delas os complexos processos obsessivos que esses usuários de drogas se envolvem, já que entidades do mundo espiritual, que usaram drogas na Terra e que ainda não se libertaram deste vício, acabam procurando viciados encarnados para se acoplar em seus perispíritos, para absorver as emanações perniciosas provenientes do uso dessas substâncias. Este processo em longo prazo acaba por causar ao usuário de drogas distúrbios orgânicos graves, como câncer de pulmão, problemas no fígado e no sistema nervoso, devido ao enfraquecimento dos centros vitais do viciado em drogas. E caso não haja a libertação por parte do encarnado do vício das drogas, as conseqüências de seu uso se refletirão para além da morte do corpo físico e, em alguns casos, em futuras reencarnações. Como podemos ver, o destino daquele que faz uso de drogas será muito triste, casos ele não se resolva a largá-las o mais rápido possível. Diante deste quadro, o que o Espiritismo nos aconselha para enfrentarmos esta situação? Joanna de Ângelis novamente em Adolescência em Vida nos aconselha que a terapia do amor é a mais eficaz para solucionar o problema das drogas. Esse amor demonstra-se pela maior atenção dos pais para com os filhos, demonstrado pela preocupação com a formação moral deles e o suprimento de suas necessidades afetivas. Os pais também devem buscar a ajuda do espírita'>centro espírita, que poderá oferecer a seus filhos orientações valiosas sobre o perigo das drogas, através das aulas de evangelização e ajudar aqueles já viciados a se livrarem das drogas, através do tratamento espiritual pela água fluidificada, pelos passes e pelas reuniões de obsessão'>desobsessão, para que o espírito viciado em drogas também seja esclarecido. Porém, essas atitudes somente surtirão efeito com a reforma íntima do viciado, com seu desejo sincero de largar as drogas e evoluir moralmente. Desta forma, as drogas não serão mais um problema para o ex-viciado, que agora poderá realmente ser feliz, sem a ajuda de nenhuma substância química. Para encerrar, diremos que o combate ao consumo de todos os tipos de droga é uma questão muito importante e deve ser encarada com muita seriedade por todos nós e, com a ajuda que a nossa querida doutrina espírita nos dá, essa chaga de nossa sociedade finalmente desaparecerá da face da Terra. André Rabello - Rie

As Drogas e suas Implicações Espirituais

As Drogas e suas Implicações Espirituais
I— Introdução Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades. A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos.” Diante de tal flagelo e de suas terríveis conseqüências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça. O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas. Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, entender e atender aos apelos velados que estes amigos espirituais nos enviam com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal. II — A ação das drogas no perispírito Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais. Na obra “Missionários da Luz” — André Luiz (pág. 221 — Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito. Comparando as informações destas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona em relação a este, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa. Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispíríto para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força. III — A ação dos Espíritos inferiores junto ao viciado Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores. Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que irá variar, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso, ou da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida. “O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente a desejo e a necessidade de consumir a droga” Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de este ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles, deixando o viciado enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”. IV — Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvido pelos Benfeitores Espirituais As Casas Espíritas, como Pronto-Socorro espirituais, muito podem contribuir com os Espíritos Superiores no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida. Com certeza, esta contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da instituição ensejassem: 1. Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o tenha implantado. 2. Estimular seus freqüentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido. 3. Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas. 4. No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, obsessão'>desobsessão, água fluidificada e reforma íntima. 5. Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares. V — Conclusão Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradores de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar esta realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação deste terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos neste campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida. Xerxes Pessoa De Luna