quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Enquanto o homem se perde nas sutilezas de uma metafísica abstrata e incompreensível para pesquisar as causas de nossa existência moral, Deus coloca diariamente ao alcance de nossos olhos e nossas mãos os meios mais simples e evidentes para o estudo da psicologia experimental. O êxtase é o estado em que a independência da alma e do corpo se manifesta de maneira mais sensível e torna-se de certo modo palpável. Nesse estado, todos os pensamentos terrestres desaparecem para dar lugar ao sentimento puro, que é a própria essência de nosso ser imaterial. Inteiramente envolto nessa contemplação sublime, o extático encara a vida apenas como uma paragem momentânea. Para ele tanto o bem quanto o mal, as alegrias grosseiras e misérias aqui da Terra são apenas incidentes fúteis de uma viagem cujo término que avista o deixa feliz.

ELE ESTÁ CONTIGO

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Whitney Houston: Suportou abusos e mergulhou nas drogas em silêncio

Despontou para a fama com o álbum de estreia, mas seria a banda sonora do filme O Guarda-Costas a solidificar o estrelato, depois silenciado ao longo de um casamento de pesadelo. Asfixiada por um marido que não aceitava o seu sucesso, suportou abusos e mergulhou nas drogas em silêncio. No sábado, dia 11, Whitney Houston calou-se para sempre. Hoje é o seu funeral em Newark, Nova Jersey. Estendido no chão e marcado a sangue, o corpo activou um pedido desesperado de socorro. «Tudo ali era drama. Simplesmente detestável. Feio». Do outro lado da linha de emergência – que a tradição americana fixou na combinação 911 – , a violência transmitia-se com prenúncios de escândalo. Whitney Houston, a voz feminina mais premiada de sempre, regressava às manchetes dos jornais pelos piores motivos: tinha acabado de descarregar, à pancada e até aos limites da inconsciência, um telefone sobre a cabeça do marido. «Foi um daqueles momentos», recordou a cantora em 2009, ano da sua última grande entrevista televisiva, gravada a partir de recordações de drama para as câmaras da apresentadora Oprah Winfrey. Pela primeira vez desde o divórcio, selado em 2007, a apelidada princesa da soul assumia, em público e sem meias-palavras, as turbulências do casamento com Bobby Brown. «Estava ao telefone com uma amiga, a pedir-lhe que me fosse buscar porque tinha decidido sair de casa. Foi quando ele me empurrou contra a parede. Agarrei no que estava mais à mão e comecei a bater-lhe». O episódio, servido à moda dos tablóides em 2003, conta-se hoje com o mesmo desfecho que acompanhou o momento final de Whitney Elizabeth Houston, declarada morta no passado sábado, dia 11, às 15h55, hora de Los Angeles. Agora, como antes, foram os gritos de desespero da filha única da cantora que sonorizaram a confirmação de um prolongado drama familiar, iniciado quase desde as juras de felicidade conjugal, trocadas em 1992. Um ano depois, à boleia do estrondo do filme O Guarda-Costas – ao mesmo tempo sucesso de bilheteiras e de banda sonora – a união de Houston e Brown dava os primeiros sinais de ruptura, milimetricamente escrutinados perante as audiências de Oprah. «1993, 1994 e 1995 foram anos Guarda-Costas. O álbum fez tanto furor que tinha de estar em todo o lado e ao mesmo tempo cuidar da minha filha. Por isso, a determinada altura ele disse: ‘Vou contigo. Não te preocupes. Faz o que tens a fazer’». Whitney fez mais sucesso do que nunca e depressa superou os marcos que, desde o primeiro trabalho (Whitney Houston, 1985), a lançaram como uma das vozes maiores da indústria discográfica dos anos 80 e 90. Dependência de drogas Muito além dos 9 milhões de cópias que marcaram a sua estreia nos tops, quando tinha 22 anos, a ex-modelo conseguiu vender acima de 42 milhões de discos com a banda sonora da película, protagonizada ao lado de Kevin Costner. Premiado álbum do ano nos Grammy de 1994, e globalmente recordado pelo hit ‘I Will Always Love You’, a ascensão mundial de O Guarda-Costas teve como reverso a queda emocional de Whitney. Primeiro com marijuana, pouco depois com misturas de álcool, comprimidos e cocaína, os excessos tornaram-se uma constante na vida da actriz e cantora, que chegou a ser surpreendida com droga numa viagem ao Hawai. Apesar de criminalmente inconsequente, o flagrante policial, registado em 2000, avolumou os rumores de toxicodependência e declínio, mais tarde agravados pelo fracasso do álbum Just Whitney ( 2002). Aquela voz de tantos aplausos, recordista de prémios (ver caixa) e referência maior para dezenas de nomes entretanto firmados na cena musical, perdia o brilho e arriscava calar-se para sempre.
paula.cardoso@sol.pt Tags: Whitney Houston, Funeral, Grammy, Música, Cultura

NARCOTRÁFICO

Narcotráfico
O traficante É o tipo mais perigoso que existe, entre os indivíduos ligados às drogas. Através de sua atuação, o vício difunde-se, deteriorando o organismo e despersonalizando a pessoa. Tanto o plantio, como a importação, exportação e comércio das substâncias tóxicas, nada mais são facetas do tráfico de entorpecentes. O ponto básico de toda a degradação moral e social dos toxicômanos, nada mais é do que o próprio traficante. Enriquecem à custa das vicissitudes alheias, exploram a miséria e vivem sobre a degradação moral daqueles que imploram a manutenção do vício. Vão ao ponto de não permitir uma recuperação de quem quer que seja, indo da perseguição até às últimas consequências. Seu campo de ação vai desde os portões de colégios, às praças públicas, portas de prisões, etc., sempre à espreita de uma nova vítima. O traficante é um indivíduo frio, calculista, inteligente, ardiloso e insinuante, capaz de perceber o ambiente propício para sua investida e a predisposição psíquica de sua nova vítima. Chega, às vezes, introduzir a droga sem fazer referência a ela, simplesmente ministrando-a como tratamento para um mal-estar da vítima, provocando, de conformidade com a natureza do entorpecente, o inicío de uma dependência física e/ou psíquica. Encontrar um traficante, é uma tarefa árdua. Conseguem um perfeito sistema de proteção, com um serviço de informação, que faz inveja a própria polícia, na maioria das vezes com a participação de menores. O traficante dificilmente entregará a "muamba" diretamente ao dependente. Sempre age indiretamente, daí a dificuldade do flagrante e da prisão. Geralmente o traficante deixa a droga em local pré-estabelecido, que tanto pode ser uma carrocinha de sorvete, refrigerante, ou doce, como pode ser uma reentrância em um muro de edifício, ou simplesmente um ponto determinado nas areias de uma praia. Exterminado o traficante, estaremos nos aproximando do ponto final de uma longa e irreparável escala de tóxicos. O Dependente- Traficante O traficante dependente age como elemento induzidor e desinibidor perante os novatos. Uma vez efetuada a demonstração do uso (quer fumando, quer ingerindo ), exercita a sua atividade de traficar, vendendo o tóxico aos precipiantes. Não é comum um traficante descer a dependente, ou seja, passar do comércio ao simples uso, pois a dependência, para os negociantes, é uma fraqueza suscetível de exploração. É evidente que se um traficante dependente é preso, seu comportamento é totalmente diferente do de um dependente, pois além da atividade de fornecimento, precisa suprir-se também da droga. Entre os traficantes, de um modo geral, incluindo o traficante dependente, existe como que um código de honra, onde fica proibida, sob pena de execução sumária, a revelação dos outros traficantes. As Drogas e o Crime As drogas estão ligadas ao crime em pelo menos quatro maneiras: 1. A posse não-autorizada e o tráfico de drogas são considerados crimes em quase todos os países do mundo. Só nos Estados Unidos, a polícia prende por ano cerca de um milhão de pessoas por envolvimento com drogas. Em alguns países, o sistema judicial está tão lotado de processos criminais ligados às drogas que a polícia e os tribunais simplesmente não conseguem dar vazão. 2. Visto que as drogas são muito caras, muitos usuários recorrem ao crime para financiar o vício. O viciado em cocaína, por exemplo, talvez precise de uns mil dólares semanais para sustentar o vício. Não é para menos que os arrombamentos, os assaltos e a prostituição floresçam quando as drogas fincam raízes numa comunidade. 3. Outros crimes são cometidos para facilitar o narcotráfico, um dos mais lucrativos negócios do mundo. O comércio ilícito das drogas e o crime organizado são mais ou menos interdependentes. Para garantir o fluxo fácil das drogas, os traficantes tentam corromper ou intimidar as autoridades. Alguns têm até mesmo um exército particular. Os enormes lucros dos barões da droga também criam problemas. Sua fabulosa receita poderia facilmente incriminá-los se esse dinheiro não fosse "lavado". Assim, bancos e advogados são usados para despistar a movimentação do dinheiro das drogas. 4. Os efeitos da própria droga podem levar a atividades criminosas. Familiares talvez sofram abusos por parte de usuários de drogas crônicos. Em alguns países africanos afligidos pela guerra civil, crimes horríveis têm sido cometidos por soldados adolescentes drogados. Como e por onde a cocaína entra no Brasil?* Uma das mais escancaradas portas de entrada de cocaína no Brasil é o município de Tabatinga (AM), fronteira terrestre com a cidade colombiana de Leticia, onde há um radar instalado, mantido e protegido por fuzileiros navais norte-americanos. Tabatinga fica numa das margens do rio Solimões. Na outra, está o Peru. Essa área é chamada de Alto Solimões. Do Pará, no norte do país, ao Paraná, no sul, uma extensa faixa fronteiriça brasileira é território livre para o ingresso de abundantes carregamentos de droga. A tendência é, quanto mais acima (Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia) entra a cocaína, maior a chance de o seu destino ser o exterior. Se a porta for Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, haverá mais possibilidades de a escala final ser o mercado nacional. Isso é tendência, não a regra. Relatório da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal com o balanço de 1999 relaciona os veículos nos quais as drogas (fundamentalmente cocaína) provenientes do exterior foram apreendidas pelas autoridades brasileiras: aviões (70%), caminhões (15%), carros (10%) e ônibus (5%). Há transporte fluvial, pelos rios amazônicos, e marítimo, mas a polícia evita flagrar os traficantes na embarcação - deixa a droga seguir, para conhecer as conexões. Aí, então, intervém. Uma das facilidades com que os traficantes brasileiros contam é a abundância de pistas de aviões cuja existência é omitida às autoridades aeronáuticas. No Pará, herança dos garimpos de ouro, há 3 mil anos. No estado de São Paulo, levantamento da Secretaria de Segurança contabilizou 366 "aeroportos clandestinos" em 166 cidades. O espaço para pouso e decolagem de aeronaves carregadas de drogas, a rigor, não é necessário. As de pequeno e médio porte sobrevoam fazendas a baixa altitude e jogam os pacotes. É o padrão no interior de São Paulo. Como e por onde a cocaína sai do Brasil?* A cocaína segue para o exterior por via marítima e aérea. Os principais portos de saída são os de Santos e do Rio. Quantidade volumosa é embarcada, em alto-mar, em barcos que partem da região Norte, principalmente de Belém. A mercadoria é levada às embarcações em aviões, que a jogam no oceano, de onde é recolhida. O Deprtamento de Estado dos EUA aponta os aeroportos de Guarulhos (SP), Antônio Carlos Jobim Galeão (RJ) e Porto Alegre (RS) como os mais usados para a saída de cocaína. Nas operações robustas, a cocaína é acondicionada em contêineres, como fumo, frangos, soja, arroz, eletrônicos - tudo o que servir ao disfarce elaborado pelos traficantes. O tráfico com "mulas", pessoas que levam consigo a mercadoria, responde pela saída de menos droga, mas envolve muita gente. A sofisticação dos truques é tamanha que roupassão engomadas com cocaína, que depois sai na lavagem. Método semelhante é usado com cabelo, pintado com loção impregnada com a droga. O repertório é vasto. Usam-se latas, pranchas de surfe, pacotes amarrados no corpo. Até um padre com 11,5 quilos de pó sob a batina já foi flagrado. No Brasil, agem "mulas" de dezenas de nacionalidades. Uma das variantes desse tipo de trabalho implica arriscar a vida, para receber de US$ 3 mil a US$ 5 mil por viagem: a droga viaja dentro de cápsulas ingeridas pelo passageiro. Se uma cápsula se rompe, o transportador pode morrer. * "Texto extraído do livro Folha Explica O Narcotráfico, de autoria de Mário Magalhães. Publifolha ( www.publifolha.com.br ), 2000." Quem é quem no tráfico - Soldado: é o traficante que anda armado dentro da favela e protege as bocas-de-fumo. Ele mora no morro - Boca-de-fumo: é o local dentro do morro ou da favela onde os traficantes passam a droga para os distribuidores - Vapor: é o morador do morro que vende a droga na boca-de-fumo. Ele também faz entregas na estica - Estica: é um posto avançado das bocas-de-fumo da favela no asfalto. Os moradores das redondezas ficam na estica e revendem a droga vinda do morro - Formiguinha: é o microtraficante que compra pequenas quantidades e revende aos amigos nos bares, academias e escolas. Com o pequeno lucro, custeia o próprio vício - Disque-drogas: o serviço é bancado pelo traficante autônomo, que compra nos morros boas quantidades, com maior grau de pureza. Ele entrega o produto por meio de motoboys e entregadores de pizza - Quiosques: além de água-de-coco e refrigerantes, vendem entorpecentes e servem de ponto de contato entre os consumidores e os formiguinhas - Fume-táxi: motoristas de táxi de fachada utilizam os carros para entregar drogas em pontos chiques da cidade

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Lições diferentes

Lições diferentes
Há algum tempo, um programa de televisão entrevistou certa personalidade, possuidora de vasta fortuna, após ter sido vítima de um sequestro. Ela havia sido encontrada em seu cativeiro, em um bairro pobre, vizinho à sua residência. O entrevistador perguntou-lhe sobre os traumas e efeitos do sequestro e como ela vinha conduzindo a vida, após ocorrência tão marcante. Não sem causar surpresa, a conhecida dama da sociedade mostrava-se tranquila e feliz, agradecida por estar viva, de volta ao seio familiar e dos amigos. Mas, disse ela, a grande marca desse sequestro, foi o que ele conseguiu produzir em mim internamente. Nos dias de cativeiro, eu ficava pensando e refletindo o que era realmente importante para mim, o que valia a pena, o que tinha valor. Naquele momento eu quase não dispunha de nada, nem mesmo do destino da minha vida, analisava a senhora. Foi aí que percebi que coisas, sem importância ou significado, eu valorizava demais. Jamais seria capaz de sair do meu carro para abrir o portão da minha casa. Isso era função dos empregados. E por outro lado, dei-me conta de quanto tempo eu passei longe de minhas filhas, em atividades dispensáveis ou fúteis, abrindo mão de conviver com meus dois grandes tesouros. Desde que retornei para casa, meus valores são totalmente outros. E comecei também a trabalhar, voluntariamente, em uma associação, para melhorar as condições de vida daquela comunidade onde estive em cativeiro. * * * As lições que essa senhora retirou, de um momento de dor e dificuldade, são exemplares. Porque, afinal, é exatamente esse o papel que a dor tem em nossa vida: nos provocar a melhoria. É verdade que a vida poderia se utilizar de muitas outras ferramentas e, várias vezes, o faz. Há inúmeras situações em que somos convidados a sermos melhores através da docilidade, do amor, da gentileza, da candura. Porém, quase sempre, abrimos mão de caminhos mais amenos para amadurecermos. É quando a vida percebe ser necessário utilizar-se de outras ferramentas para que o aprendizado se faça. Não por vingança ou castigo. Apenas por necessidade de evoluirmos, de progredirmos. E, como não aceitamos o convite do amor, a dor chega como substituta. Assim, as agruras, dores, problemas que nos batem à porta, sejam dores da alma, sejam do corpo, são sempre lições para o aprendizado necessário. Jamais a dor vem sem algum significado. Sempre traz consigo lições valiosas, cujo aprendizado cabe a cada um de nós concretizar. Ao invés de blasfemarmos contra a dor, revoltarmo-nos pelas dificuldades, deixemo-nos conduzir pelos desígnios da vida, fazendo o nosso melhor, e deixando à Providência Divina que nos ampare nos momentos mais difíceis. Guardemos a certeza: jamais estaremos sós, pois coube ao Mestre da Galileia nos assegurar: Vinde a mim todos vós que vos encontrais cansados e aflitos, e eu vos aliviarei. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br) Vo

Nossos talentos

Nossos talentos
Quais são os nossos talentos? Esta pergunta é algo que vale a pena fazermos para nós mesmos. Há quem diga que não os tem, que não consiga fazer nada direito, que não tem nada para oferecer de bom. Há outros que imaginam que talento é algo para pessoas especiais, predestinadas. Que são poucos aqueles que efetivamente têm algum. Se analisarmos mais detidamente, conseguiremos perceber que todos nós, de alguma forma, temos talentos. Alguns têm inteligência privilegiada e, logo mostram seu talento na capacidade pensante, nos raciocínios lógicos, nas deduções brilhantes. Outros são talentosos no trato com as pessoas. Conseguem travar conversa agradável com quem quer que seja, apresentam sempre uma palavra amiga, um comentário feliz. Há outros que têm talento inegável na profissão que escolhem. Realizam-na com prazer e dedicação, produzem com esmero e qualidade, oferecendo sempre o melhor, o inusitado, o surpreendente. Mesmo em situações que muitos não dão a importância devida, há muito talento se expressando. A dona de casa, embora muitas vezes sem reconhecimento, é quem, com muito talento, administra o orçamento, planeja o cardápio, gerencia o asseio do lar. Isso, sem talento, seria sempre tarefa incompleta ou mal feita... Dispomos de potencialidades, capacidades que podemos utilizar como instrumentos de contribuição para a sociedade em que vivemos. Quantas histórias não escutamos sobre maestros, músicos, artistas que multiplicam seu talento em atividades sociais, comunitárias, ensinando a crianças e jovens as belezas de sua arte. Quantos não são os professores que, talentosos, sabem honrar seu ofício, indo além do dever profissional que lhes cabe, sendo mestres a conduzir mentes, a construir cidadãos, a forjar positivamente caracteres. Há, e não são poucos, executivos talentosos que, amealhando grandes somas graças à sua inegável capacidade de negócios, utilizam seu dinheiro para fazer o bem, produzir o bom e o belo, conscientes de que de nada valeria guardar em frios cofres o resultado monetário dessa sua potencialidade. Não importa em que ou quanto somos bons, quais os nossos talentos. Sempre haverá a possibilidade de multiplicá-los, de fazê-los crescer e produzir frutos em benefício de tantos. * * * Assim, ao percebermos os talentos de que dispomos, aproveitemo-los para que possam beneficiar o meio em que estivermos. Madre Tereza de Calcutá usou do seu talento de amar ao próximo para modificar as paisagens do planeta. Albert Einstein não poupou seu talento para que a Ciência ganhasse novos horizontes. Porém, se ainda não conseguimos acessar capacidades dessa magnitude, façamos aquilo que já nos cabe. Talvez não modifiquemos a história do mundo, nem consigamos deixar nosso nome marcado nos compêndios da ciência ou da arte. Mas valerá a pena se, com nosso talento, pudermos contribuir para que uma vida se faça melhor, que o dia de alguém se torne mais suave, ou que a estrada de algum outro possa ter, ao menos, uma flor a mais plantada, adornando o seu caminhar. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)

Tempo para os amigos

Tempo para os amigos
Hoje, ao atender o telefone, o meu mundo desabou. Entre soluços e lamentos, a voz do outro lado da linha me informava que a minha melhor amiga, minha compaheira de turma na faculdade, havia sofrido um grave acidente e morrido instantaneamente. Lembro de ter desligado o telefone e caminhado a passos lentos para o meu quarto. As imagens de minha juventude vieram quase que de imediato à mente. A faculdade, as conversas até altas horas da noite, as confidências ao pé do ouvido, os sorrisos. Lembrei da formatura, de um novo horizonte surgindo. Das lágrimas e despedidas e, principalmente, das promessas de novos encontros. Lembro perfeitamente de cada feição da melhor amiga que já tive em toda a vida. Em seus olhos a promessa de que eu nunca seria esquecido. E, realmente, nunca fui. Perdi a conta das vezes em que ela, carinhosamente, me ligava quando eu estava quase no fundo do poço. E das mensagens, que nunca respondi. As mensagens que ela enviava, cheias de esperanças e promessas de um futuro melhor. Lembro que foi em seu ombro que chorei a morte de meu pai. Foi em seu ouvido que derramei as lamentações do noivado desfeito. Apesar do esforço, não consegui me lembrar de uma só vez em que tivesse pego o telefone para ligar e dizer a ela o quanto era importante para mim a sua amizade. Afinal, eu era um homem muito ocupado. Não tinha tempo. Não lembro de uma só vez que me preocupei em procurar um texto edificante e enviar para ela. Ou mesmo para qualquer outro amigo, com o objetivo puro e simples de tornar o seu dia melhor. Não tinha tempo. Não lembro de ter feito qualquer tipo de surpresa para ela, como por exemplo, aparecer disposto a ouvir. Eu não tinha tempo. Acho que nunca imaginei que ela tivesse problemas. Talvez ela, que sempre encheu o meu mundo com sua iluminada presença, estivesse se sentindo sozinha. Até mesmo as mensagens engraçadas que deixava em minha secretária eletrônica, poderiam ser seu jeito de pedir ajuda. Aquelas mesmas mensagens que apaguei, jamais se apagarão da minha consciência. Todas as perguntas que agora me faço, foi a simples falta de tempo que me impediu de responder antes. Agora, me preparo para o seu enterro. Aviso o meu chefe que não irei trabalhar hoje. Preciso ir ao enterro da minha amiga. Digo a ele que irei tirar o dia para homenagear uma das pessoas que mais amei nesta vida. Neste instante, com surpresa eu vejo, entre lágrimas, que para isto, para acompanhar um dia inteiro o seu corpo sem vida, eu tive tempo. * * * Não permita que o tempo escravize você. Tome as rédeas de sua vida. Trabalhe durante o expediente normal, com muita disposição. Mas não deixe de responder às mensagens da secretária eletrônica, nem que seja somente com um oi. Escolha mensagens de amizade e otimismo e envie aos seus amigos e colegas. Escreva cartas ou bilhetes, dizendo às pessoas como elas são importantes para você. Abrace seus irmãos, sua família. Distribua sorrisos a todos os que o rodeiam. Viver é a mais emocionante de todas as chances que nosso Pai nos oferece. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br) Voltar

Pipas ao vento

Pipas ao vento
Você já viu pipa voar a favor do vento? Claro que não. Por mais frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara, vão em frente. Têm dessa vaidade de abrir mão da brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade. Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade. No fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas. Para entender, desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque têm condições de alcançá-lo. Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los. * * * A pipa, também chamada papagaio de papel, pandorga ou raia, é um brinquedo que voa, baseado na oposição entre a força do vento e a força da corda segurada pelo operador. Ela tem no vento o seu aliado, mesmo quando ele sopra em direção oposta. A pipa precisa do vento contrário para manter-se lá em cima. Assim são as lutas da vida, companheiras que, tantas vezes, julgamos indesejáveis, que aparentam estar nos puxando para baixo e nos atrapalhando o caminho, quando na verdade, estão nos impulsionando para frente. Os problemas encontrados na nossa caminhada nos mostram que chegou o momento de lutar ou, caso contrário, não encontraremos as soluções desejadas. Não tenhamos a ilusão de que alcançaremos a felicidade futura sem esforço. As dificuldades fazem parte do processo de evolução de todos nós. Problemas de saúde, na família, desentendimentos, desequilíbrios financeiros são mecanismos que as Leis de Deus nos oferecem para estimular-nos ao avanço. Às vezes, as pequenas aflições encontradas no presente poderão servir de experiência para enfrentarmos uma grande adversidade que nos aguarda no tempo futuro. Toda a vida é um processo contínuo de ação. A luta é um desafio abençoado que a lei do progresso nos impõe. Lutamos contra as nossas imperfeições, pela aquisição de valores morais elevados, por nos superarmos a cada dia no campo moral, ético, físico e intelectual. Há lutas para defender os fracos, lutas contra preconceitos de diversos tipos, lutas pela paz, lutas para vencermos todos os problemas que nos afligem. Sejamos como as pipas, que usam a adversidade para subir às alturas. Saibamos usar essas dificuldades para nos elevar e crescer na direção de Deus. E que o nosso objetivo seja alcançar um céu de felicidade plena. * * * É necessário lutar em paz, alegremente, sabendo que os Bons Espíritos estarão lutando ao nosso lado em nome do lutador incessante que é Jesus, que até hoje não descansa nem desanima, embora permanecendo conosco. Lutemos, pois, com entusiasmo, renovando as nossas energias, antes que as exaurindo, para que, longos, profícuos e abençoados sejam os nossos dias na face da Terra, quando terminar a nossa oportunidade de serviço e luta. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)

A culpa fica para sempre

A culpa fica para sempre
Uma campanha de utilidade pública nacional trouxe o seguinte slogan: O efeito do álcool passa. A culpa fica para sempre. O movimento busca uma vez mais a conscientização da população, a respeito dos efeitos terríveis do álcool associado à direção de motorizados. Estima-se que morram mais de duzentas pessoas por dia em nosso país, por acidentes de trânsito. A grande maioria associada ao consumo de alcoólicos e outras drogas. Desejando alguns momentos de suposto prazer, por vezes arriscamos comprometer toda nossa encarnação e, ainda - tão grave quanto - a prejudicar a vida de outros, que sofrerão os efeitos de nossos atos impensados. Será que vale a pena correr esses riscos? Será que não estamos subvalorizando a nossa e a vida dos outros, quando dizemos: Não vai dar em nada? Quantas almas são, hoje, escravas de um sentimento de culpa destruidor, em função desse descaso, que normalmente não é um fato isolado, mas um costume constante em tantas pessoas. A culpa nos faz adoecer, nos faz estagnar e, depois de muito tempo em sofrimento profundo, faz-nos enxergar por entre as inúmeras lágrimas, que não valeu a pena. Não é possível voltar no tempo e desfazer o que fizemos. A vida nos dará novas chances, sim, de curar o que dilaceramos no outro, mas serão caminhos longos e duros. Por que escolhê-los? Será que esses prazeres momentâneos da vida valem todo o risco que corremos? Qualquer mente um pouco esclarecida dirá que não, não vale a pena. Assim, por que não podemos nos tornar um pouco mais conscientes? Por que se deixar levar com tanta facilidade por emoções frívolas, que passam tão rápido? Alta velocidade, perigos, fortes emoções - será que valem a pena? Não propomos uma vida sisuda, sem cor, enfadonha - de forma alguma. É possível ser alegre, vivaz, divertir-se, sem precisar correr riscos, sem prejudicar o corpo, sem ser uma ameaça constante à sociedade. Por isso, pensemos muito antes de nos arriscarmos. Ouçamos outras opiniões. Não deixemos que a excitação nos conduza com tanta facilidade, anulando totalmente a razão. Somos seres inteligentes, lembremos disso, antes de agirmos como completos celerados. Pensemos nas consequências possíveis de cada um de nossos atos, evitando chorar as muitas lágrimas do arrependimento tardio. * * * A tendência para o bem é inata no ser humano, face à sua procedência Divina. O entorpecimento carnal, às vezes, bloqueia a faculdade de direcionamento que a consciência proporciona. A pessoa lúcida, como consequência, age com prudência, confiando nos resultados que advirão, sem preocupar-se com o imediatismo, sabendo que a semente de luz sempre se converte em claridade. A responsabilidade, advinda da consciência, promove o ser ao estágio de lucidez, que o leva a aspirar pelas cumeadas da evolução que passa a buscar, com acendrado devotamento. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)

Planos e sonhos

Planos e sonhos
Quem de nós não tem metas, planos ou sonhos a alcançar? Como o combustível de nossa jornada, são eles a nos empurrarem e motivarem nosso caminhar. Seja no campo profissional, no planejamento familiar ou nas conquistas pessoais, os nossos dias presentes ganham um estímulo especial quando se pautam nas conquistas futuras. Nenhum de nós deve se furtar a sonhar e a planejar o próprio futuro. A vida tem como objetivo maior o progresso intelectual e moral de cada um. Programar novas conquistas é o mais adequado caminho para enriquecer a mente e o coração. Porém, ao planejarmos o futuro, não podemos esquecer a impermanência da vida e sua descontinuidade natural. Programada antes mesmo de acontecer, a vida, em si mesma, tem suas metas e objetivos. Mesmo que momentaneamente esquecidas, dormindo nos porões de nossa mente, as grandes conquistas que programamos para nossa existência permanecem ativas. Assim, algumas vezes, os sonhos e planos que aqui programamos, sofrem reveses. A doença que nos alcançou, a partida do ente querido em momento impensável e repentino, o revés profissional... Nada disso estava nos nossos sonhos. Contudo, estavam previstos nos caminhos de nossa vida. Ninguém deseja a dor, não há quem sonhe com a tristeza, nem tampouco alguém planeja dificuldades. Porém, esses são também mecanismos de que a vida se utiliza para nosso progresso e melhoria. Assim sendo, é natural que, algumas vezes, apontemos o rumo de nossa vida para uma direção e ela nos ofereça outro caminhar. Nem sempre os sonhos e planos daqui se realizam, podendo gerar desânimo, descrédito, tristeza. Porém, jamais devemos esquecer que se outros planos se descortinam, esses oferecem oportunidades melhores para nossa jornada. Nenhum de nós está abandonado no mundo e vida nenhuma tem por parâmetro de conduta o acaso. A Providência Divina, que a tudo e a todos sustenta, cuida de nossa existência, com desvelo e carinho, nem imaginados por nós. Entendendo Deus como provedor do melhor a cada um, conseguiremos compreender porque a vida nem sempre nos conduz ou se encaminha conforme nossos planos. Portanto, se dias se tornarem difíceis, se sonhos se desfizerem e planos nobres e felizes se mostrarem impossíveis, não desanimemos. Alimentemos a esperança, entendendo que a vida é muito mais ampla do que nossos olhos conseguem divisar. Anteriormente ao berço e permanecendo após o túmulo, a vida sempre nos oferecerá o melhor de que precisamos. Na certeza de que não somos frutos de um acaso, nem nossa vida está pautada por ações fortuitas, alimentemos a coragem e a fé para aceitar as lições que nos chegarem. * * * Na esfera dos sonhos e das conquistas, não esqueçamos que a técnica perfeita da felicidade é o amor. Permitamo-nos desabrochar os sentimentos nobres, resplandecendo à luz da vida, cada vez mais atraídos pelo Divino sol, que é Jesus Cristo. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br) Voltar
Se dê uma chance...
Quando a tristeza toma conta, quando chega sem aviso, e nos tira da frente dos olhos o que de mais belo temos para ver, e nos rouba os sentimentos e os sorrisos... Neste momento é chegada a hora de sentar um pouco... Sentar em um dos tantos espaços da vida, quietinho, e muito lentamente, trilhar o caminho ao início da mágoa, à fonte da tristeza. E chegando nela, observar muito atentamente, sentir com toda intensidade, conhecer realmente e encarar de frente a razão desta mágoa. E a partir deste momento projetar a saída para a VIDA, para a PAZ novamente. Porque lá chegando, no centro desta tristeza, você terá sempre caminhos à escolher. Você pode escolher permanecer neste espaço de infelicidade, sentir sua vida se esgotando, e carregar com você pessoas que ama, que te amam, e precisam de sua ajuda AINDA E SEMPRE. E passará o resto de sua vida com uma lágrima nos olhos e uma grande e pesada porta vedando seu coração. Mas você pode perceber que existe um caminho mais difícil de iniciar, mas muito mais fácil de percorrer... Você pode tentar se erguer e dar o primeiro passo para a PAZ. Porque sua tristeza pode ser imensa, mas com certeza você tem por perto uma, talvez até pequena, fonte de felicidade. Se dê uma chance e se entregue à esta pequena alegria, deixe que um amigo se aproxime de você, receba o beijo carinhoso de alguém que precisa te amar, e aceite caminhar de mãos dadas, ainda que por pouco tempo. E se além de imensa, sua tristeza é irreparável, sem chance alguma de sair de uma vez de sua vida, mesmo assim, não desista. Guarde em seu coração o sentimento que esta tristeza cria em você. Não fuja disto. ENFRENTE ISSO!! Você vai então perceber, que teu coração é imenso... como é grande este nosso coração!!! Porque mesmo com aquela tão nossa conhecida tristeza ocupando nele seu espaço, ainda assim, existe outro espaço infinito, e quantos e quantos momentos de felicidade podem ainda ser aninhados dentro dele. E, apesar de serem "momentos" de felicidade, de não serem eternos, a lembrança desta felicidade permanecerá eternamente contigo. Valorize cada uma destas lembranças. Logo nos seus primeiros passos em direção à um amigo, você com certeza vai receber um sorriso. GUARDE CONTIGO!! Você quem sabe, receberá um olhar afetuoso, um afago no rosto, um cheiro de flor, um carinho de criança... Guarde tudo isto em seu coração!! Cada pedacinho de felicidade lhe dá força e coragem para mais um passo. Porque a VIDA é assim... ou você se deixa escorregar fácil e displicentemente pelas tristezas, ou você constrói a cada dia e a cada minuto, o SEU espaço quente e aconchegante de FELICIDADE! Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)
O melhor amigo de todo o mundo
Pai, sabia que você é o meu melhor amigo de todo o mundo? Foi o que Bernardo, de cinco anos, disse ao seu pai algumas vezes. A noção de amizade para uma criança nessa idade é muito especial, e talvez nossa compreensão de adultos não consiga explicá-la racionalmente. O que ele entende como amigo? Quem está sempre junto; quem brinca com ele; quem está ali, por perto, quando ele precisa; alguém em quem ele confia, falando sempre a verdade; alguém com quem tem assuntos em comum. Os pais, que são também amigos de seus filhos, têm a oportunidade de conquistar seu amor de uma forma única e preciosa. Frisamos o também, pois os pais, na posição em que estão, não podem ser apenas amigos, pois têm outras responsabilidades, e há momentos em que a autoridade de pai, de mãe, precisa sobressair. Porém, o ingrediente amizade, na relação pais e filhos é fundamental. Quantos pais de filhos adolescentes estão por aí, hoje, desesperados, pois não conseguem se comunicar com seus filhos. Resolveram, tardiamente, serem amigos deles, bater um papo, serem confidentes, quem sabe... Mas sem nunca antes terem se aproximado, de forma adequada, para que hoje pudessem desfrutar dessa posição. Sim. Quem quer poder ter um bom diálogo com seus filhos adolescentes, precisa merecer essa confiança, necessita ter conquistado esse lugar na vida deles desde cedo. E é isso que vemos pouco nas famílias. Vemos dois mundos afastados: o mundo das crianças e o mundo dos adultos. Crianças não podem falar sobre questões de adultos, e adultos não valorizam os assuntos das crianças. E assim vamos criando um vale entre nós e eles. Um em cada mundo. Os diálogos são poucos. Gradativamente eles vão perdendo o interesse em conversar, em perguntar, pois desmerecemos a compreensão que eles têm de mundo. Grande erro nosso, como pais e educadores. As crianças precisam participar de nosso mundo, de nossos assuntos, de nossos problemas e soluções. Obviamente, com critério e cuidado, adequando a linguagem, as explicações e a profundidade do tema, veremos que podemos falar de tudo com elas hoje em dia. E elas precisam opinar, precisam ter a possibilidade de debater sobre os mais variados temas do dia a dia. Assim, não as ignoremos quando dão suas opiniões, por mais absurdas que possam parecer. Amigos falam de tudo. São confidentes. Não têm vergonha de expor suas fragilidades, suas dúvidas e incertezas. Amigos penetram um no mundo do outro. Assim, que tal, sempre que possível, fazer uma breve viagem pelo mundo das crianças, com seus heróis, brinquedos, com sua imaginação fantástica? Elas gostam tanto quando nos veem mergulhados em suas histórias, em suas brincadeiras! Vamos perceber que nos será agradável também. Basta se deixar levar. Há tanto que eles podem nos ensinar sobre a vida... Criando esse diálogo, essa abertura com eles, desde cedo, desde a barriga da mãe, certamente seremos amigos de nossos filhos também e, com isso ganharemos confiança e uma via segura para alcançar seu coração. Para ser o melhor amigo de todo o mundo, precisamos estar lá, no mundo deles, e sempre que possível, deixá-los conhecer o nosso. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)
Minimamente feliz
Desde a infância aprendemos a sonhar com a felicidade no superlativo. Mas, ao contrário do que os contos de fadas e os filmes infantis nos ensinaram, esse estado de pleno contentamento não é mágico nem duradouro. Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Às vezes, passamos tanto tempo preocupados em conseguir alcançar esse ou aquele objetivo, onde acreditamos estar depositada a nossa alegria, que nos esquecemos de nos alegrar com as pequenas coisas do dia a dia. A felicidade não está no fim de uma longa jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la. Ela não deve ser o objetivo final, mas sim o resultado da caminhada. Pequenos acontecimentos ou simples atitudes podem nos fazer sentir um bem indescritível e nos deixar imensamente felizes. Presenciar um belo pôr-do-sol, receber um beijo carinhoso de alguém que estimamos, viajar nas páginas de um livro edificante, estar ao lado de uma pessoa que nos faz sonhar ou desfrutar da companhia de um grande amigo. Caminhar em meio à natureza, ouvir uma música que nos enleva ou, simplesmente, reconhecer que somos capazes de provocar um sorriso na face de alguém. Quando entendermos que a felicidade tão almejada pode ser a soma dessas pequenas coisas que nos deixam felizes, mudaremos o nosso conceito. Na contabilidade das nossas vivências, se somarmos essas situações, com o cuidado e a delicadeza que merecem, perceberemos que elas podem nos trazer pequenas ou grandes alegrias, ainda que fugazes. É importante contabilizar tudo de bom que nos acontece. Essa é a felicidade em doses homeopáticas. Cuidemos para não passar a vida esperando por momentos espetaculares, por amores inimagináveis ou por grandes acontecimentos. Usemos moderadamente a palavra quando. Serei feliz quando eu tiver filhos, quando eu tiver uma condição financeira melhor, quando eu tiver uma casa, quando encontrar alguém que me ame. Troquemos essas ilusões por prazeres mais simples e poderemos ser felizes hoje mesmo. É natural desejar uma vida de plena alegria. Buscar alcançar as aspirações faz parte da nossa realidade, mas não devemos condicionar a felicidade à realização de todos os desejos pessoais. Somemos as pequenas alegrias que nos acontecem todos os instantes. Pode parecer uma soma modesta, mas é melhor ser minimamente feliz, várias vezes ao dia, do que viver eternamente em compasso de espera. * * * A tua felicidade é possível. Crê nesta realidade e trabalha com afinco para conseguí-la. Não a coloques nas coisas, nos lugares, nem nas pessoas, a fim de que não decepciones. A felicidade é um estado íntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos proporciona. Mesmo que te faltem dinheiro, posição social de relevo e saúde, podes ser feliz, vivendo com resignação e confiança em Deus. * * * Lembremos que a paz íntima é uma das mais importantes dádivas para uma vida feliz. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)
Escolhendo a simplicidade
Simplificar a vida não significa renunciar a tudo que conquistamos. Ser simples vai muito além das questões materiais. É um estado de espírito, um jeito de ser que carregamos no íntimo. Simplificar a vida é aprender a ser feliz com pouca coisa e dar mais valor aos nossos desejos essenciais. É ter uma vida exterior comedida, sem exageros e uma vida interior rica de valores elevados. É aprender a concentrar nossos esforços e dedicar o tempo e os ganhos financeiros no que realmente tem valor para cada um de nós, pois, muitas vezes, mantemos o foco em detalhes sem importância. Aprendemos que qualidade de vida tem a ver com um padrão econômico elevado. Porém, ter um alto poder aquisitivo, muitas vezes leva as pessoas a um consumismo exagerado, onde passam a buscar a felicidade nos objetos e, com isso, se afastam do que realmente traz qualidade para a vida. Não precisamos desempenhar papéis que a sociedade nos impõe e nem buscar sempre consumir o que existe de melhor. Os excessos de toda ordem, sejam eles de consumo, de alimentação, de trabalho e outras tarefas, nos fazem perder a leveza e complicam o nosso dia a dia. Qualidade de vida é viver de forma equilibrada, valorizando o que realmente importa para cada um de nós. A jornalista Leila Ferreira publicou um texto na internet sobre a obsessão atual com o melhor, onde enfatiza que hoje o bom não serve mais. Tudo tem que ser o melhor. A melhor marca, o melhor emprego, o melhor computador, o melhor marido, a melhor esposa e por aí vai. Ela comenta que nessa busca incessante pelo melhor, o bom passou a ser pouco, o que gera uma eterna insatisfação e impede que desfrutemos do que já conquistamos. Estamos desaprendendo que ter menos, por vezes, é mais do que suficiente. Podemos não ter a melhor casa, mas ela pode ser um lar acolhedor, que nos dá segurança e tranquilidade. Podemos não ter o melhor emprego, mas com ele temos alegrias. Podemos não ter ao nosso lado os melhores companheiros, mas são os que nos compreendem e nos fazem felizes. Talvez já não tenhamos o corpo perfeito, por não ser mais tão jovem e trazer as marcas do tempo, mas é esse corpo que nos serve à caminhada terrena e conta belas histórias de uma vida. Valorizar cada conquista é escolher ser simples. * * * Recordemos a pureza de Jesus Cristo, que sempre ensinou com simplicidade e humildade. Utilizou-se de exemplos singelos para transmitir grandes ensinamentos. A sua mensagem estimula nossas mentes e corações a dar valor ao amor e às coisas simples da vida. Leva-nos a viver de forma digna e de acordo com as reais necessidades. Não importa os trajes com que nos apresentemos no mundo. Sejam sob os tecidos que demonstram projeção econômica ou não, mantenhamo-nos fiéis à mensagem cristã, preservando a simplicidade. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)

Drogas - Conceitos

Drogas
Conceitos Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório). Intoxicação Aguda É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas. Uso Nocivo É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool). Toxicomania A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são: 1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga. 2 - tendência a aumentar a dose. 3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas. Breve história das drogas A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios. Clique e confira! Síndrome de Dependência É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor. Uma característica central da síndrome da dependência é o desejo (frequentemente forte e algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas as quais podem ou não terem sido prescritas por médicos. Codependência Codependência é uma doença emocional que foi "diagnosticada" nos Estados Unidos por volta das décadas de 70 e 80, em uma clínica para dependentes químicos, através do atendimento a seus familiares. Porém, com os avanços dos estudos das causas e dos sintomas, que são vários, chegou-se à conclusão de que esta doença atinge não apenas os familiares dos dependentes químicos, mas um grande número de pessoas, cujos comportamentos e reações perante a vida são um meio de sobrevivência. Os codependentes são aqueles que vivem em função do(s) outro(os), fazendo destes a razão de sua felicidade e bem estar. São pessoas que têm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando "ajudar" outras pessoas, esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a própria vida, entre outras atitudes de auto-anulação. O que vai caracterizar o doente é o grau de negligenciamento de sua própria vida em função do outro e de comportamentos insanos. A codependência também pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, assassinato, câncer e outros. Embora não haja nas certidões de óbito o termo codependência, muitas vezes ela é o agente desencadeante de doenças muito sérias. Mas pode-se reverter este quadro, adotando-se comportamentos mais saudáveis. Os profissionais apontam que o primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema. Abstinência Narcótica Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica. As primeiras 4 horas de abstinência - Ansiedade, comportamento de procura da droga As primeiras 8 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral As primeiras 12 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares As primeiras 18-24 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal As primeiras 24-36 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base Síndrome de abstinência no recém-nascido Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos com as características: - Febre, tremor, irritabilidade, vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes pode ocorrer a morte do recém-nascido (Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record) Gírias utilizadas por usuários de drogas queimar um - fumar mocosar - esconder caretaço - livre de qualquer efeito da maconha sussu - sossego rolê - volta pifão - bebedeira rolar - preparar um cigarro cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar chapado - sob o efeito da maconha bad trip - viagem ruim, com sofrimentos nóia - preocupação marofa - fumaça da maconha tapas - tragadas palas - sinais característicos das drogas larica - fome química matar a lara - matar a fome química maricas - cachimbos artesanais pontas - parte final da maconha não fumada cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda dichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as partes que lhe dão gosto ruim sujeira - situação perigosa dançou - usuário que foi flagrado fumando mocós - esconderijos de droga "pipou uma vez, está fisgado" (Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba, 6ª edição, Editora Gente) Exames toxicológicos e detecção de drogas Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo? - Saiba mais... Como as Drogas Circulam no Corpo As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea. O sangue circula dos tecidos para o coração através das veias. Do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a droga. As drogas podem der administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas até os pulmões. Podem também ser injetadas através da pele, de uma camada de gordura, músculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). A injeção intravenosa é a via que produz os efeitos mais rápidos. (Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Drogas nem Pensar

Drogas nem Pensar
A droga é muito comum hoje em dia, podemos encontrá-las em qualquer lugar: nas escolas, nas ruas ou até mesmo dentro de casa. Muitas pessoas começam a ser usuárias de drogas na adolescência. Os principais motivos são:influência dos amigos,por curiosidade e principalmente pela má estrutura da família. O usuário de drogas fica viciado e acaba ficando dependente delas, causando problemas de saúde, físicos e também psicológicos e se deixando auto-destruir. Algumas drogas são tão devastadoras que o dependente acaba esquecendo da sua higiene pessoal e também de se alimentar e, além de tudo, ficam mais violento e corajoso, passam a viver somente pela droga. Isso só faz aumentar o tráfico,os crimes,violências e cada vez mais mortes, aumentando o risco dos familiares e da sua depressão. As principais drogas usadas hoje em dia são: Anfetaminas:drogas encontrada nas farmácias que estimulam o sistema nervoso central. Êxtases:usadas principalmente em festas,baladas para aumentar a auto-estima da pessoa. Maconha:fumada, que deixa a pessoa mais agitada.A sua duração é de 15 a 20 minutos,deixa os olhos vermelhos e a pessoa tem sérias alucinações. Cocaína:estimulada também no crack derivada da planta de cola,pode ser cheirada ou fumada em cachimbos,garrafas entre outros Podemos evitar que uma pessoa use drogas se ela obtiver informações necessárias e orientações de como evitá-las para que possa estar bem informado de uma das piores coisas desse mundo. Os adolescentes procuram nas drogas um jeito de esquecer seus problemas. Na periferia, muitos se iludem com a idéia de trabalhar vendendo drogas, achando que é apenas entregar e ganhar dinheiro mas acabam usando também e assim colocando sua própria vida em risco. As drogas nos fazem ter certeza de três coisas: Quem usa drogas está comprometido a ir para a prisão, para clínicas de recuperação ou até mesmo morrer. Escola Municipal CAIC Professor Mariano Costa Alunas:Elen Alves Loos Taiz de Oliveira Série:9°ano”A” Professor:Sandro dos Santos Disciplina:Língua Portuguesa
Drogas? Nunca!
A pior escolha de nossa vida Grande parte dos usuários começa desde cedo, alguns até na infância, por curiosidade ou geralmente por influência de outras pessoas. A curiosidade de conhecer todos os tipos de drogas já passou, desde então o vício só aumentou. Dizem que a droga é algo alucinante, depois de usá-las as pessoas já não respondem por seus atos. Para ter acesso muitos agem sem pensar, depois que neste entram caminho ou são condenados na prisão ou acabam morrendo. Esse sedativo pode nos causar prejuízos físicos e também psicológicos, depois de viciado, você é desprezado, se torna um inútil é esquecido por todos que lhe cercavam e por fim acaba ficando doente, depressivo, e não procurando ajuda para se tratar e acaba morrendo. Você se torna dependente, um escravo preso naquilo, se for preciso você mata, rouba, o que for preciso para consumi-la. As drogas são substâncias tóxicas que podem trazer dor mas também pode aliviá-la quando o paciente entra em estado terminal. Drogas como a Morfina diminuem a dor. Hoje em dia a droga mais consumidas é o Crack, por ser o mais barato, mas também tem a Cocaína, a Maconha, o Haxixe, o Êxtase dentre outras. Estas causam muita dor, e muita destruição na vida de pessoas que se sujeitam a consumi-las. CAIC Professor Mariano Costa Professor: Sandro dos Santos Alunos: Letícia Nunes da Teixeira Marcelo Fabiano Ribeiro Filho Série: 9º ano A Disciplina: Língua Portuguesa

sábado, 1 de dezembro de 2012

OS TORMENTOS DAS DROGAS (liberam personalidades de outra existência!!!)
O século passado e o início deste século foram marcados por grande progresso tecnológico e científico que possibilitaram ao homem chegar à lua e a decifrar alguns segredos da natureza. Por certo, algumas leis, chamadas leis de Deus, até então, foram ignoradas. Por isso, se avançamos pelo aspecto intelectual e científico, pouco avançamos no aspecto moral, que nada mais é senão que colocar os sentimentos, pensamentos e emoções superiores em todos os momentos da nossa vida. Ante uma sociedade dita civilizada, encontramos nos dias em que vivemos o fantasma das drogas. Produzidas em laboratório ou em plantações em países da América Latina e da Ásia, elas matam pessoas, levando-as ao suicídio, homicídio e a fortes atos de violência. Segundo pesquisas feitas em 2001 nos Estados Unidos, publicadas na revista Superinteressante, de janeiro de 2002, verificamos o alto consumo de nicotina, heroína, cocaína, maconha, álcool e inalantes. Não se pode esquecer também os sedativos, estimulantes, analgésicos e tranqüilizantes, que são vendidos nas farmácias e drogarias. Na realidade, usar drogas deve constituir um crime, por estes motivos: 1. Fazem mal à saúde. A maconha, por exemplo, provoca câncer; a cocaína aumenta as chances de isquemia e ataque cardíaco. Além disso, o uso de drogas reduz a auto-estima, e aumenta a chance de depressão e causa dependência. A cocaína, a heroína e a maconha causam vício de uso freqüente. Estatísticas indicam que até 10% dos usuários de maconha ficam dependentes; 2. Incitam a violência. Na Holanda, 5000 dos 25.000 dependentes de drogas são responsáveis por cerca da metade dos crimes leves. Na Inglaterra, eles respondem por 32% da atividade criminal. Quase todos os usuários de drogas pesadas já consumiram a maconha. O governo Americano diz que fumar maconha aumenta em 56% a chance de consumo de outra droga; 3. A Holanda liberou o uso de maconha e ela subiu em 400%; 4. As drogas causam prejuízo a sociedade. Pervertem quem as usa. O uso das drogas transforma pessoas produtivas em indolentes, responsáveis em inconseqüentes, cidadãos em párias. Por outro lado existe, ao mesmo tempo, uma forte corrente daqueles que acham que devem ser punidos apenas os traficantes, e os demais consumidores devem ser vistos como doentes necessitados de tratamentos médicos, especializados. Alguns países da Europa, já adotaram esta orientação. Mas, existem outros fatores negativos que interferem nas vidas das pessoas que usam habitualmente, as drogas. É A CHAMADA OBSESSÃO ESPIRITUAL, a influência dos espíritos desencarnados que se afinam com os usuários e naqueles produzem uma forte alteração de comportamento, realizada sempre pela sintonia mental e pelas vibrações idênticas. Estes espíritos, muito atrasados, sugam as energias dos seres encarnados, realizando, assim, um processo de vampirização espiritual. Por analogia, é quando vemos em um filme o vampiro sugando o sangue de uma pessoa. O espírito desencarnado suga as energias magnéticas, psíquicas e físicas, levando ao suicídio lento e gradual das forças do viciado. Por causa disso o recém desencarnado penetra no mundo espiritual, descobre que se tornou instrumento de espíritos inferiores. Daí decorrem muitos sofrimentos. Recentemente, o espírito benfeitor Joanna de Ângelis ditou ao médium espírita Divaldo Pereira Franco uma mensagem ESCLARECENDO QUE QUANDO UMA PESSOA SE DROGA COM FREQÜÊNCIA, DESBLOQUEIA SEU INCONSCIENTE, TRAZENDO À TONA A PERSONALIDADE QUE VIVEU EM OUTRA EXISTÊNCIA. Nesses casos, sempre é de um espírito mais atrasado, podendo, assim, viver situações da vida passada na vida atual, transformando o ser em um autômato. Desta forma, fica mais fácil ficar ao sabor de Espíritos mais agressivos, razão pela qual, vemos, atualmente, tantos crimes violentos, envolvendo pais e filhos, por exemplo. Somente com uma educação voltada para o espírito humano, centrada nos valores da família, na educação dos sentimentos com o conhecimento da vida espiritual, que explica a influência dos espíritos em nossas vidas, como muito bem ensina o Espiritismo, poderemos neutralizar esta onda que tem produzido tantas amarguras nos dias atuais e construirmos, desta maneira, uma sociedade mais feliz. - João Batista Cabral (SE) E-mail: jomcabral@brabec.com.br

sábado, 24 de novembro de 2012

A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA

A Parábola da Ovelha Perdida
“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha achá-la? Lucas, 15:1 a 10. Esta parábola trouxe-me a mente a vida de André Luiz e tem muita relação com o que sabemos sobre esse Espírito, com letra maiúscula. Não sabemos quem é André Luiz, Isto é, quem foi na Terra em sua última encarnação entre nós... Por seu progresso atual no plano espiritual, vemos que ele tinha muita bagagem, muita aquisição de vidas passadas. Também não sabemos que aprisco deixou, quando de sua última romagem entre nós quando, sob às vistas de seu pastor (guia), essa ovelha desgarrou-se do rebanho espiritual. A ovelha desgarra-se do rebanho porque se deixa levar por uma vegetação mais tenra e pastando aqui e ali, vai se afastando...afastando... e quando vê já se encontra muito distante das companheiras de rebanho e não mais ouve o chamado do pastor, nem o balido das companheiras; está perdida, então se apavora e bali desesperada... Assim pensamos que acontece com o espírito, quando deixa o aprisco, ou seja, a colônia em que estava, para se reencarnar. Uma vez na carne se esquece de tudo, de todos os compromissos! E, como a ovelha, vai se afastando aos poucos de seu pastor (espírito protetor) e dos amigos encarnados o rebanho e quando menos percebe está sozinho e perdido no meio da selva humana, envolvido em prazeres sensuais, mesas lautas, bebidas excitantes, sem ouvir o balido do rebanho, o chamamento do pastor e se acha, então, completamente emaranhado no cipoal da vida, nos espinheiros das paixões...Nada o faz despertar, nem mesmo a dor de suas criações mentais... Fica cego e surdo! E quando chega o lobo faminto e perseguidor de ovelhas desgarradas e abate a pobrezinha ¾ a morte então o deserto é triste e pavoroso,cheio de lobos famintos, produtos de suas próprias criações. Sofrimentos alucinatórios aderem, perde a última esperança e luta preso nos espinheiros que entreteceu em volta de si mesma; luta como se estivesse num lodaçal e quanto mais luta mais se agita, mais se afunda... Até que novamente pela dor e sofrimento, lembra-se que teve um pai um amigo bondoso e, entre lágrimas de fogo, pede misericórdia; o guardião ou pastor deixa as noventa e nove ovelhas no aprisco e corre a socorrer a perdida e leva-a nos ombros. Não foi isso mesmo o que fez o Ministro Clarêncio, deixando o seu ministério em “Nosso Lar” para socorrer e levar André Luiz nos braços amigos? Não houve festa de regosijo pela sua chegada: o que houve foi tratamento, trabalho, estudo e muita luta, até que um dia, André Luiz voltando a Terra encontrou outro homem ocupando o seu lugar. O primeiro impulso foi de revolta por julgar-se traído; depois sentindo a realidade da vida, entrou em prece pedindo ajuda para o segundo esposo de sua viúva. Aí surgiu a sua redenção e ele, nimbado de luz, voltou volitando ao “Nosso Lar”, e então sim, foi recebido com alegria e premiado com o título de Cidadão de “Nosso Lar”. Irmãos! Abramos os olhos, os ouvidos e principalmente o coração para ouvirmos o chamamento do nosso pastor o protetor espiritual que nos acompanha; para ouvirmos os balidos dos nossos companheiros do grupo espiritual encarnado a que estamos unidos, esquecendo os nossos desencontros, desentendimentos e ofensas para, assim, unidos vencermos a luta com amor e honestidade e seremos também um dia recebidos com alegria e festa, como o símbolo da ovelha perdida que foi achada. Manoel Cândido e Silva

ALCOOL E OBSESSÃO

Álcool e Obsessão
Aobsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual. A medicina atual ainda reluta - e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão. Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão. De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carington, Price, na Inglaterra, até a outros para-psicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as “mentes desencarnadas”. Jean Ehrenwald, psicanalista, chegou a publicar importante livro intitulado: Novas Dimensões da Análise Profunda, corroborando as experiências de Karl Wick-land em Trinta Anos Entre os Mortos. Koogan, na Europa de hoje, acompanhado por vários pesquisadores, efetuou experiências de controle remoto da conduta humana pela telepatia, obtendo resultados satisfatórios. Tudo isso nada vale para os que se obstinam na negação pura e simples, como faziam os cientistas e os médicos do tempo de Pasteur em relação ao mundo bacteriano. As quadras de Cornélio Pires sobre a obsessão alcoólica não são apenas uma brincadeira poética. Elas nos mostram - num panorama visto do lado oculto da vida -a própria mecânica desse processo obsessivo. Espíritos inimigos, (que ofendemos gravemente em existências anteriores), excitam-nos o desejo inocente de “tomar um trago”. Aceitamos a “idéia maluca” e espíritos vampirescos são atraídos pelas emanações alcoólicas do nosso corpo. Daí por diante, como aconteceu a Juca de João Dório, “enveredamos na garrafa” e vamos" parar no sanatório. Os espíritos vampirescos são viciados que morreram no vício e continuam no mundo espiritual inferior, aqui mesmo na Terra, buscando ansiosamente os seus “tragos”. Satisfazem-se com as emanações alcoólicas de suas vítimas e continuam a sugá-las como vampiros psíquicos. Nas instituições espíritas bem dirigidas esse processo é bastante conhecido, e são muitos os infelizes que se salvam após um tratamento sério. Nos hospitais espíritas as curas são numerosas. Veja-se a obra do Dr. Inácio Ferreira: Novos Rumos à Medicina, relatando as curas realizadas no Hospital Espírita de Uberaba. Não é só a obsessão alcoólica que está em jogo nos processos obsessivos. Os desvios sexuais oferecem um contingente talvez maior e mais trágico do que o do álcool, porque mais difícil de ser tratado. Tem razão o poeta caipira ao advertir que “álcool, para ajudar, é cousa de medicina”. Só nas aplicações médicas o álcool pode ser usado como remédio. Mas temos de acrescentar, infelizmente, que os médicos de olhos fechados para a realidade espiritual não estão em condições de atender aos casos de alcoolismo. Os grupos espíritas e as associações alcoólicas obtêm resultados mais positivos, quando em tratamentos bem dirigidos. IRMÃO SAULO(Pseudônimo usado por jose Herculano Pires)

COMO DEIXAR DE BEBER E SE DROGAR

Como deixar de Beber e se Drogar
Começando qual criança indefesa buscando a proteção de Deus, amando a si mesmo, analisando a função bendita do corpo físico e estabelecendo escolhas: do que pensa, do que fala, do que faz, do que escolhe, do que sente, do que procura e do que lhe faz feliz. Se a felicidade onde coloca a emoção, é baseada no TER, ainda distante está da grande conquista; mas, se o esforço da busca se prescreve na análise do próprio sentimento, o dever da alma encarnada é o sentimento de filiação com Deus. Sentir-se um filho d'Ele, em aprendizado constante, necessitado de apoio e orientação. Trabalhar a humildade e conseguir sentir-se amparado e abençoado por Ele. Quando, na espera por respostas não encontrá-las rapidamente, aguarde... Ele nos fala ao coração; não quando exigimos respostas mas, quando o sentimento interiorizá-lo, fazendo-nos pequenino, simples e só assim, auscultaremos este Pai Magnânimo atendendo às nossas aflições. Ele falará conosco no sentimento do amor que trabalhamos em nós mesmos e talvez conseguiremos entender - tantas vezes aguardamos respostas e quando não pensamos, na acústica da mente e do coração, a resposta chega. Teremos no bem o encontro conosco mesmo e a resposta do Céu, cada um, um dia encontrará ... Deus nos abençoe sempre. Gratidão, MEIMEI

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

MACONHA

Planta herbácea de clima quente e úmido, originária da Índia, a maconha (Cannabis sativa) pertence à família Moraceae e pode atingir até 5 metros de altura. Possui folhas digitadas e flores pequenas, amarelas e sem perfume. É uma planta dioica que apresenta talos com flores femininas e talos com flores masculinas. O fato de a planta possuir talos com flores diferentes influencia na colheita, pois as flores masculinas endurecem mais rápido, morrendo após a floração, enquanto que as inflorescências femininas permanecem com uma cor verde-escura até um mês após a floração, quando as sementes amadurecem. Quando não ocorre fecundação das flores femininas, elas excretam grandes quantidades de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. O fruto da maconha é amarelo-esverdeado, pequeno, ovalado e contém uma substância ácida que serve de alimento para algumas espécies de aves. Os primeiros relatos dessa erva no Brasil datam do século XVIII quando era usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos. Tais fibras eram obtidas por meio de vários processos, incluindo desfolhamento, secagem, esmagamento e agitação que separam as fibras da madeira. Essas fibras fortes e duráveis foram usadas como velas de navios por séculos e até hoje são utilizadas em cordas, cabos, esponjas, tecidos e fios. As sementes com muitas proteínas e carboidratos são utilizadas na alimentação de pássaros domésticos, e em cereais e granolas. Do óleo extraído das sementes fazem-se tintas, vernizes, sabões e óleo comestível. Substâncias da maconha A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra. THC ou 6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo [b,d] piran-1-ol (nome oficial IUPAC) Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas das maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum é através do fumo. Ao inalar a fumaça da maconha, o THC vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas. Por possuírem uma superfície grande, os alvéolos absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro. Em nosso cérebro existem alguns receptores canabinoides que se concentram em lugares diferentes, como no hipocampo, cerebelo e gânglios basais. Esses receptores possuem efeitos em algumas atividades mentais e físicas como memória de curto prazo, coordenação, aprendizado e soluções de problemas. Os receptores canabinoides são ativados pela anandamida, substância endógena neurotransmissora que é comparada ao THC, o princípio ativo da maconha. O THC, também pertencente ao grupo dos canabinoides, copia as ações da anandamida se ligando aos receptores canabinoides e ativando os neurônios, influenciando de forma adversa o cérebro. A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar. Efeitos em curto e longo prazo Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas. As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer. Dependência Afinal, a maconha causa ou não dependência? Muitos estudos estão sendo feitos a respeito desse assunto, mas ainda não se sabe ao certo se a maconha causa ou não a dependência. Por causa da dificuldade de se quantificar a maconha que atinge a corrente sanguínea, não há doses formais de THC que causam dependência. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso. Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha diariamente não desenvolvem o vício, enquanto outros podem desenvolver uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas. Não é possível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha. De acordo com aAgência Americana de Combate às Drogas, o consumo prolongado de maconha pode causar danos aos pulmões e ao sistema reprodutivo. Usos medicinais Nos séculos passados, a maconha era usada, naChina, como anestésico, analgésico, antidepressivo, antibiótico e sedativo. A erva foi citada na primeira farmacopeia (livro que reunia fórmulas e receitas de medicamentos) conhecida no mundo, cerca de 2 mil anos atrás, recomendando o seu uso para prisão de ventre, malária, reumatismo e dores menstruais. No século XIX, alguns povos começaram a utilizá-la no tratamento da gonorreia e angina. Atualmente, muitos acreditam que os efeitos negativos da maconha superam os seus efeitos positivos, mas muitos efeitos nocivos da maconha permanecem inconclusivos. Por essa razão, algumas pessoas pedem para que ela seja legalizada a fim de ser utilizada como medicamento no tratamento de algumas doenças, como câncer e AIDS (combate as náuseas e estimula o apetite), glaucoma (alivia a pressão ocular), epilepsia (evita as convulsões) e esclerose múltipla (diminui espasmos musculares). Em alguns estados norte-americanos, o uso medicinal da maconha já foi legalizado. Paula Louredo Graduada em Biologia

COCAINA

A Erythroxylon coca é uma planta encontrada na América Central e América do Sul. Essas folhas são utilizadas, pelo povo andino, para mascar ou como componente de chás, com a função de aliviar os sintomas decorrentes das grandes altitudes. Entretanto, uma substância alcaloide que constitui cerca de 10% desta parte da planta, chamada benzoilmetilecgonina, é capaz de provocar sérios problemas de saúde e também sociais. Na primeira fase da extração do alcaloide, as folhas são prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de cocaína. Na segunda e última, utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco. Assim, neste segundo caso, ela pode ser aspirada, ou dissolvida em água e depois injetada. Já a pasta é fumada em cachimbos, sendo chamada, neste caso, de crack. Há também a merla, que é a cocaína em forma de base, cujos usuários fumam-na pura ou juntamente com maconha. Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e mais uma vez, e assim sucessivamente. O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite. Como a cocaína tende a perder sua eficácia ao longo do tempo de uso, fato este denominado tolerância à droga, o usuário tende a utilizar progressivamente doses mais altas buscando obter, de forma incessante e cada vez mais inconsequente, os mesmos efeitos agradáveis que conseguia no início de seu uso. Dosagens muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais e auditivas; ansiedade, delírios, agressividade, paranoia. Este ciclo torna-o também cada vez mais dependente, fazendo de tudo para conseguir a droga, resultando em problemas sérios não só no que tange à sua saúde, mas também em suas relações interpessoais. Afastamento da família e amigos, e até mesmo comportamentos condenáveis, como participação de furtos ou assaltos para obter a droga são comuns. Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por exemplo, pode provocar a contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso daqueles que inalam, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e disfunções severas. Gestantes podem ter bebês natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico. Romper com a droga é difícil, já que o indivíduo tende a se sentir deprimido, irritadiço, e com insônia. Assim, quando um usuário opta por deixá-la, deve receber bastante amparo e ser incentivado neste sentido. É necessária ajuda médica, tanto no processo de desintoxicação quanto tempos depois desta etapa. Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola

Crack

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos. Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações. Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico. Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes. Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação. Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola

ALCOOL

O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse excesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência). Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões. Patrícia Lopes Equipe Brasil Escola

A força do cigarro no organismo

Por longos e longos anos as pessoas foram ensinadas que o cigarro somente provocaria reações no organismo após um grande período de uso, porém estudos recentes desmentem tais ensinamentos e assustadoramente mostram a real força do cigarro no organismo. Este, composto por tabaco seco enrolado por um fino papel que se queima após ser aceso, provoca rápidas reações no corpo do homem. Segundo estudiosos, cerca de 10% dos fumantes que colocam o primeiro cigarro na boca já apresentam reações significativas no organismo que provocam a dependência por um período de até dois dias depois, idéia que se aplicava somente aos fumantes de longa data. O curioso é que um cigarro consegue suprir, em fumantes iniciantes, a necessidade do organismo em relação à droga por até uma semana, o que não acontece com fumantes de longa data. Intrigantemente, a nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Dessa forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional. Com o decorrer do tempo, as pessoas tendem a necessitar de um novo cigarro em um curto período, ou seja, em um prazo de duas horas o organismo já deixa o indivíduo inquieto, irritado e ansioso fazendo com que busque a calmaria no cigarro. Deixar de fumar não é fácil. Segundo pesquisas, somente 3% dos fumantes conseguem abandonar o vício e o restante pode até conseguir parar durante um período, mas após esse volta a fumar. Acredita-se que a melhor forma para abandonar o vício é deixá-lo de uma só vez e não gradualmente como muitos fazem. Por Gabriela Cabral Equipe Brasil Escola

Entrevista na UOL TV com o médium Marcos Alberto Ferreira

O médium Marcos Alberto Ferreira conta como foram seus primeiros contatos com o espírito Tiago, cuja história ligada às drogas é narrada de forma emocionante no livro Memórias de um Toxicômano. Este livro, junto do Corações em busca de Paz, que é uma continuação, são excelentes para os espíritas - em especial, os jovens - entenderem um pouco das regiões nas Trevas que existem ligadas ao mundo das drogas. Vamos ao relato: "Até o momento de redigir esta apresentação, confesso, não havia me dado conta da riqueza da experiência vivida com Tiago. Espírita desde infância, desde cedo estou envolvido nos trabalhos, inicialmente assistenciais e, posteriormente, doutrinários. O exemplo de meus pais tem sido a bússola que guia os meus passos nessa seara. Na década de 1990, quando judiciava na Comarca de Carmo de Minas, primeira que me abrigou como Juiz de Direito, tive minha primeira experiência no trabalho de prevenção contra as drogas. Com o auxílio de diversos cidadãos da comunidade local, da então Promotora de Justiça daquela Comarca, Dra. Regina Capelli Pinto, e velando-me da coordenação de minha esposa, Rosa Maria, companheira de todos os momentos, iniciou-se um trabalho envolvendo professores e alunos dos três municípios que integravam aquela Comarca: Carmo de Minas, Soledade de Minas e Dom Viçoso. Foram ministradas palestras para os professores e realizando um concurso com os alunos. Foi uma grande experiência para os envolvidos. Todos aprenderam muito, inclusive eu. Antes, em Poços de Caldas, já havia tido uma experiência no RENASCER – Centro de Tratamento de Dependentes Químicos, mas só depois da experiência vivida em Carmo de Minas percebi a extensão da magnitude do problema. Constatei que droga não é uma questão somente do dependente químico, mas de seus familiares, amigos, colegas de escola e trabalho, além de toda a comunidade. Todos sofrem na nefasta influência das drogas. Hoje, ao refletir sobre minha experiência com Tiago, tive a nítida impressão de que ela se iniciou com aquele movimento. A partir daquele momento me interessei pelo assunto, busquei informações, estudei e adquiri um aprendizado que me facilitou o recebimento dos textos psicografados sobre o tema. Em abril de 1998, aportei, acompanhado de minha família, na Comarca de Espinosa, região norte de Minas Gerais, de onde também guardo grata lembrança. Foi exatamente nessa época que tive meu primeiro contato com psicografia. De início, a experiência foi bastante difícil, principalmente porque me trazia muitas dúvidas e insegurança. Na manhã de 15 de maio de 2001, depois da oração e do estudo, uma surpresa. Recebi o primeiro capítulo do que me pareceu ser um livro. Nascia, ali, o Memórias de um Toxicômano. Somente alguns dias depois vim tomar o conhecimento do nome do autor espiritual, por meio do texto do próprio livro. Identifiquei-me prontamente com a história e, em especial, com os personagens de Tiago e Karina. Em cada capítulo era uma emoção diferente. Não tenho consciência de ter estado nos lugares indicados na história, mas tenho-os, em detalhes, em minha memória. Ri e chorei várias vezes. Emocionava-me como se tudo estivesse acontecendo no exato momento em que a narrativa se materializava no papel. Procurava-me conter, pois sabia que não poderia interferir na história. Assim, quando terminava o trabalho de psicografia, procurava não pensar no que havia escrtio para que não tentasse adiantar, por mim mesmo, a continuidade do texto. A oração era o meu refúgio mais seguro. Foram dias e doce lembrança, que culminaram em 10 de julho de 2001, quando se concluíram os trabalhos de psicografia deste livro. Naquele período de convivência quase diária, aprendi a identificar a presença e a manifestação de Tiago, embora não o tivesse visto. Sua presença me é sempre muito agradável. Ele traz característica da juventude, com muita energia e vontade de mudar o mundo. A diferença é que Tiago já aprendeu que só poderá transformar o mundo modificando a si mesmo. Depois de digitado, entreguei o texto para duas pessoas estudiosas na Doutrina Espírita para que me ajudassem a fazer uma séria avaliação sobre o conteúdo e a viabilidade de sua publicação. O Dr. Reynaldo Leite e o senhor Djalma Ferreira, passado alguns meses, me trouxeram seus pareceres, ambos na mesma semana e favoráveis à sua publicação. Terminada a psicografia do livro, tive a oportunidade de perceber, não raro, a presença de Tiago, nas sessões de estudo, em minha casa, e quando me encontrava na casa espírita. Sempre me foi e me é uma presença bastante agradável, que me transmite realização, vontade de crescer e aprender. Depois de alguns meses, em uma manhã cuja data não me recordo, tive o primeiro contato visual com Tiago. São raras as ocasiões em que me é permitido visualizar o Mundo Espiritual. Havia terminado o estudo e fazia uma oração para iniciar a psicografia, caso houvesse mensagem a ser recebida. Percebi adentrar na sala um garoto com aparência de 17 ou 18 anos, magro, de estatura mediana para alta, pele e cabelos claros e um lenço na cabeça, hoje conhecido como bandana, fixado de forma bastante peculiar. Admirava seu belo sorriso, quando ouvi: “ Este é Tiago”. Confesso quem me surpreendi, porque o havia imaginado com muitas aparências , mas nenhuma delas seque parecida com a visão daquele momento. A visão foi sequer parecida com a visão daquele momento. A visão foi rápida, mas até hoje a trago no coração por ter sido a primeira. No início de 2003, tive uma experiência que muito me emocionou. Era fim de tarde e início da noite de um domingo, quando me reuni com a família, mulher e filhos, no escritório de minha casa, para que juntos proferíssemos uma oração. Como de costume, lemos uma página edificante e minha esposa fez a oração. Naquele momento, me foi permitida a visão do Plano Espiritual, de forma que jamais vou esquecer. Na minha frente, estavam reunidos diversos espíritos amigos e familiares desencarnados. Entre eles, pela primeira vez, tive a grata oportunidade de visualizar a presença de meu pai e de minha avó paterna. Foi um momento de grande emoção. Percebi que à minha esquerda também se encontravam, muitos espíritos, todos de maneira respeitosa e acompanhando a oração. À minha direita, estavam muitos jovens e uma mesa, sobre a qual havia muitos livros. Prestei atenção neles e constatei que todos eram exemplares deste livro: Memórias de um Toxicômano. Só depois vislumbrei que Tiago estava entre os jovens. Ele se aproximou de mim, com lágrimas nos olhos, e me deu um forte abraço. Mostrou-me um exemplar e disse-me que havíamos conseguido. Afirmou, ainda, que, na Espiritualidade, o livro já havia sido editado e estava beneficiando a muitos. A emoção daquele momento está guardada até hoje em minha memória. Abraçamo-nos, choramos muito e fizemos uma oração de agradecimento. Quando retomei a consciência no corpo, percebi que minha mulher terminara a oração e todos choravam. A emoção havia tomado conta dela e de meus filhos, mesmo que não tivessem tido a oportunidade de presenciar a cena. Para complementar a obra, a Editora Mundo Maior resolveu publicar o livro, que, agora, está em sua terceira edição. Espero, de coração, que ele seja bastante útil e proveitoso para estudo e compreensão do problema das drogas. Nele o leitor vai verificar a existência de alguns termos que normalmente são utilizados entre os usuários. A importância de se manter o texto desta forma é preservar sua originalidade e proporcionar uma exata visão da realidade do ambiente vivido por nossos irmãozinhos toxicômanos. Ao iniciar a leitura, mergulhará em um rio de dor e sofrimento, mas também em um mar de amor, carinho e solidariedade, mantido pelos seareiros do Mestre. Terá certeza de que o Amor e a presença de Deus estão em todos os lugares e podem resgatar a todas as criaturas. Se a leitura deste livro for capaz de retirar uma só pessoa do mundo das drogas, ou orientar um só pai a conduzir seu filho que estiver trilhando esse caminho, seu objetivo terá sido conquistado. Muito obrigado pela atenção e que Jesus abençoe a todos. Marcos Alberto Ferreia"