sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A culpa fica para sempre

A culpa fica para sempre
Uma campanha de utilidade pública nacional trouxe o seguinte slogan: O efeito do álcool passa. A culpa fica para sempre. O movimento busca uma vez mais a conscientização da população, a respeito dos efeitos terríveis do álcool associado à direção de motorizados. Estima-se que morram mais de duzentas pessoas por dia em nosso país, por acidentes de trânsito. A grande maioria associada ao consumo de alcoólicos e outras drogas. Desejando alguns momentos de suposto prazer, por vezes arriscamos comprometer toda nossa encarnação e, ainda - tão grave quanto - a prejudicar a vida de outros, que sofrerão os efeitos de nossos atos impensados. Será que vale a pena correr esses riscos? Será que não estamos subvalorizando a nossa e a vida dos outros, quando dizemos: Não vai dar em nada? Quantas almas são, hoje, escravas de um sentimento de culpa destruidor, em função desse descaso, que normalmente não é um fato isolado, mas um costume constante em tantas pessoas. A culpa nos faz adoecer, nos faz estagnar e, depois de muito tempo em sofrimento profundo, faz-nos enxergar por entre as inúmeras lágrimas, que não valeu a pena. Não é possível voltar no tempo e desfazer o que fizemos. A vida nos dará novas chances, sim, de curar o que dilaceramos no outro, mas serão caminhos longos e duros. Por que escolhê-los? Será que esses prazeres momentâneos da vida valem todo o risco que corremos? Qualquer mente um pouco esclarecida dirá que não, não vale a pena. Assim, por que não podemos nos tornar um pouco mais conscientes? Por que se deixar levar com tanta facilidade por emoções frívolas, que passam tão rápido? Alta velocidade, perigos, fortes emoções - será que valem a pena? Não propomos uma vida sisuda, sem cor, enfadonha - de forma alguma. É possível ser alegre, vivaz, divertir-se, sem precisar correr riscos, sem prejudicar o corpo, sem ser uma ameaça constante à sociedade. Por isso, pensemos muito antes de nos arriscarmos. Ouçamos outras opiniões. Não deixemos que a excitação nos conduza com tanta facilidade, anulando totalmente a razão. Somos seres inteligentes, lembremos disso, antes de agirmos como completos celerados. Pensemos nas consequências possíveis de cada um de nossos atos, evitando chorar as muitas lágrimas do arrependimento tardio. * * * A tendência para o bem é inata no ser humano, face à sua procedência Divina. O entorpecimento carnal, às vezes, bloqueia a faculdade de direcionamento que a consciência proporciona. A pessoa lúcida, como consequência, age com prudência, confiando nos resultados que advirão, sem preocupar-se com o imediatismo, sabendo que a semente de luz sempre se converte em claridade. A responsabilidade, advinda da consciência, promove o ser ao estágio de lucidez, que o leva a aspirar pelas cumeadas da evolução que passa a buscar, com acendrado devotamento. Fonte: Momento Espirita(www.momento.com.br)

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